Até 2023 Mato Grosso do Sul deve receber até 2023 a instalação de quatro pequenas centrais hidrelétricas (Pchs) ao longo do Rio Pardo, com capacidade para geração de até 130 megawatts (MW) de energia.
Estado foi o primeiro Estado do Brasil a mapear os potenciais hidrelétricos de um rio. Com o “Inventário Participativo de Potencial Hidrelétrico do Rio Pardo”, elaborado em 2019 em parceria com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Estado garantiu segurança jurídica e ambiental para empresários que desejam investir na geração de energia no Estado.
Detalhes da proposta para a implantação das centrais hidrelétricas foram apresentados ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e ao secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). “Com o inventário de potencial hidrelétrico do Rio Pardo, onde identificamos a capacidade de instalação de sete PCHs dentro dos critérios ambiental, social e econômico, o Grupo Flamarpar tomou a decisão de construir quatro dessas sete centrais em um projeto que prevê investimento de R$ 600 milhões”, explicou Verruck.
A notícia da implantação das quatro PCHs, para Azambuja, é importante e positiva sob dois pontos de vista: “da crise energética, onde temos a necessidade de desenvolvimento de uma produção de energia, e também da característica da PCH, que tem uma produção permanente e de baixo impacto ambiental”, relato Azambuja por meio da assessoria.
Como contrapartida para o investimento privado, o Governo do Estado se comprometeu em atender algumas demandas na área de infraestrutura em Ribas do Rio Pardo, como a construção de uma ponte e um desvio na MS-345. “Nós assumimos que até metade do ano que vem todo o processo de licenciamento estará pronto para que eles possam iniciar as obras em 2023. A previsão é de que essas obras comecem em março de 2023. Antes, faremos toda a contratação, execução dos projetos, licenciamento ambiental e operação”, explicou Jaime Verruck.
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