A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) chega aos 43 anos, como referência do novo Marco Legal do Saneamento Básico, graças a uma dinâmica de trabalho bem-sucedido que inclui um plano ousado de investimento sustentável por meio de uma engrenagem envolvendo sua diretoria, Conselho de Administração e seus mais de 1.400 colaboradores.
O Marco Legal do Saneamento (lei 14.026/2020) fez um ano em 15 de julho do ano passado e é indispensável para delimitar um conjunto de serviços públicos, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, desde a captação até as ligações prediais e a universalização do esgotamento sanitário, incluindo coleta, transporte, tratamento e disposição final.
O diretor-presidente da Sanesul, Walter Carneiro Júnior, credita o sucesso da empresa no cumprimento de suas metas ao empenho de toda diretoria e a qualificação constante de seus colaboradores, equipe, segundo ele, considerada verdadeiro patrimônio da companhia.
O dirigente reforça que a diretoria recebeu a incumbência do governador Reinaldo Azambuja e do secretário Eduardo Riedel (Infraestrutura) de avançar na área de saneamento com objetivo de tornar Mato Grosso do Sul o primeiro estado a universalizar o esgotamento sanitário do Brasil.
Walter Carneiro Júnior avalia que a companhia tem se reinventado constantemente visando se adequar a nova legislação e cumprir as metas exigidas por lei.
“Depois da Lei das Estatais, veio o novo Marco do Saneamento, que trouxe uma série de responsabilidades, uma série de antecipação de obrigações e metas que as empresas têm de seguir, independentemente de ser pública ou privada”, destaca.
Para isso, segundo ele, a Sanesul tem focado muito em estratégias e métodos que envolvem todo seu corpo técnico a fim de se atualizar e promover mudanças estruturais para atender aos usuários nos 68 municípios nos quais mantém contratos de concessão, além de preservar o meio o ambiente e contribuir para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.
“A Sanesul vem ao longo do tempo se reorganizando, se reestruturando, capacitando seus colaboradores, dando condições de trabalho para seus funcionários para que a gente avance cada vez mais nas gestões de qualidade, na eficiência, na automação, no investimento em tecnologia de nossos sistemas, no monitoramento de combate a perdas, na eficiência energética. Temos de ser competitivos”, afirma ele.
Walter Carneiro Júnior observa que no setor do saneamento, nos últimos dois ou três anos, houve mudanças que não aconteciam há 40 anos, porque a legislação evoluiu muito, como a nova lei das SAs (Lei das Sociedades Anônimas), a nova Lei das Estatais, além do Novo Marco Legal do Saneamento, obrigando que as companhias antecipassem todas as metas contratuais.
O sucesso da empresa é celebrado pela direção. “Todo esse esforço tem valido a pena. Hoje, a Sanesul está entre as dez melhores companhias do país, é um reconhecimento que nos orgulha muito”, comemora.
ENGAJAMENTO
A gestão de excelência da Sanesul, reconhecida nacionalmente entre as melhores do Brasil, deve-se, entre outros fatores, ao engajamento organizacional de sua diretoria no cumprimento de suas metas, sobretudo, à dedicação frequente de seus funcionários em importantes conteúdos de qualificação.
O trabalho da diretoria, segundo ele, inclui acompanhamento de resultados, planejamento, solução de demandas e desempenho dos funcionários, saber como ele impacta na empresa.
EMPRESA COMPETITIVA
O dirigente atesta ainda que a Sanesul está economicamente organizada para poder competir no mercado, observando que, para isto, a direção promoveu nos últimos dois anos uma série de ajustes no seu corpo de funcionários.
Ele explica que o quadro de pessoal da empresa, por exemplo, compromete apenas um índice de 23%, enquanto que o limite legal é de 60%.
“Nós fizemos um Plano de Cargos e Carreira que há muitos anos a empresa não tinha. Criamos condições e mobilidade para as pessoas crescerem na carreira, para prestigiar os atuais, mais de 1.400 funcionários. Realizamos um concurso público para preenchimento de 74 vagas existentes. Chamar esse pessoal para vir trabalhar numa companhia que é orgulho para Mato Grosso do Sul, um ativo do nosso Estado. E os números são bons. O índice de comprometimento da folha com relação a pessoal é de 23%, então você ver que é esse trabalho que da condição de ter uma gordura, de ter condição de queimar uma energia para fazer as entregas que a população quer”, pontua.
ORGULHO DE SER FUNCIONÁRIO
O supervisor da Unidade de Angélica, Luiz Milhorança, diz que é um orgulho trabalhar numa empresa reconhecida, premiada nacionalmente.
“Só tenho que falar que a Sanesul é uma empresa boa, escolhida entre as mil melhores do Brasil. É uma questão de orgulho a gente trabalhar numa empresa bem administrada, uma empresa que tem futuro. Eu só tenho a agradecer a todos os funcionários, aos colaboradores que me ajudam, a diretoria, enfim a todos, o meu gerente regional, Jair, e vamos continuar batalhando para o crescimento da empresa que é orgulho para Mato Grosso do Sul”, disse.
Como um dos mais antigos funcionários, o assistente comercial da Unidade de Sidrolândia, Edemir Lucio Paes de Arruda, o Poconé, conta que viu a empresa nascer crescer com prosperidade.
“Nesses 34 anos de empresa, eu vi altos e baixos. O primeiro melhoramento foi à criação do Procis, com a informática. Eu vi a Sanesul nascer e crescer como uma empresa próspera. Hoje, a Sanesul é uma das melhores empresas de saneamento do país. Me orgulho muito em trabalhar nela, onde fiz muitas amizades. Sou aposentado e continuo trabalhando, tudo que tenho dou graças a Deus e a Sanesul”, assinala Poconé.
UNIVERSALIZAÇÃO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO
O processo de universalização do esgotamento sanitário em Mato Grosso do Sul está sendo efetivado a cada dia que passa, mudando o cenário ambiental e socioeconômico não apenas de pequenas, mas em cidades estratégicas do ponto de vista estrutural.
Isso está sendo possível graças ao planejamento estabelecido pelo governador Reinaldo Azambuja, que teve a visão futurista de concretizar, com apoio da Assembleia Legislativa, a PPP (Parceria Público-Privada) com a empresa Ambiental MS Pantanal, incumbida de universalizar o esgotamento sanitário em MS.
Feita na modalidade concessão administrativa, a PPP terá duração de 30 anos. Nesse período, R$ 3,8 bilhões de capital privado serão investidos nos sistemas de coleta e tratamento de esgoto.
A área de cobertura do esgotamento sanitário em Mato Grosso do Sul é de 55%, o que coloca o estado como o primeiro do país a cumprir a meta fixada pelo Marco Legal.
Serviços bem avançados podem ser vistos em municípios-polo regional como Dourados, Três Lagoas e Ponta Porã.
Dentro do que a lei 14.026/2020 estabeleceu como patamar de universalização da cobertura do serviço de esgotamento sanitário, as áreas urbanas dos municípios de Alcinópolis, Bonito, Jateí, Paranaíba, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Tacuru e Três Lagoas possuem os serviços de água e esgoto universalizados.
“Com a conclusão das obras de responsabilidade da Sanesul com recursos próprios, “FGTS- Avançar Cidades e PAC 2, previstos até o ano de 2025, teremos universalizados os serviços de esgotamento sanitário também em Amambai, Bodoquena, Brasilândia, Caracol, Chapadão do Sul, Dourados, Laguna Carapã, Paranhos, Ponta Porã e Santa Rita do Pardo”, pontua Walter Carneiro Júnior, que deve dar sequencia nos próximos dias a “Rota do Saneamento”, visando inaugurar obras e anunciar novos investimentos em várias regiões.
Entre as obras de maior porte, em termos de projetos e execução, destacam-se as ampliações e construções das ETEs nos municípios de: Amambai, Anastácio, Angélica, Aral Moreira, Bataguassu, Coronel Sapucaia, Douradina, Figueirão, Itaporã, Jateí, Juti, Maracaju, Mundo Novo, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Porto Murtinho, Rio Brilhante e Tacuru.
A construção da ETE em Maracaju, por exemplo, é a maior obra com participação da Funasa no Brasil de proporção a um município, uma referência.
O esgotamento deu um salto no Estado graças aos investimentos de recursos próprios, FGTS- Avançar Cidades e PAC 2, e Funasa.
Só do Avançar Cidades foram viabilizados R$ 445 milhões de reais para obras de esgotamento sanitário, para 46 municípios atendidos pela empresa.
Para o secretário de Estado de Infraesturura Eduardo Riedel, pasta a qual a Sanesul é vinculada, ao investir em saneamento, economiza-se em saúde, preserva-se o meio ambiente e aumenta a qualidade de vida das pessoas, melhorando com isso a educação infantil, além de dar boas perspectivas para gerações futuras.
RECORDE
A Sanesul bateu recorde de investimentos em obras de saneamento num período de dois anos, conforme atesta o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da concessionária, Helianey Paulo da Silva.
Dentre os investimentos incluem-se a ampliação do abastecimento de água tratada nos municípios com a perfuração de poços, aumento de reservação e novas ligações domiciliares, e também a implantação e aumento de cobertura do sistema de esgotamento sanitário com mais redes de coleta, ligações e a construção de ETES (Estação de Tratamento de Esgoto).
Nos últimos seis anos, acrescenta o diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Mato Grosso do Sul já dobrou a cobertura do esgoto sanitário e nos próximos 10 anos terá orgulho de ser o primeiro estado do Brasil a ter 100% de coleta e tratamento do esgoto sanitário, atingindo assim a universalização do setor que é o objetivo do governador Reinaldo Azambuja.
DESAFIO
Desta forma, enquanto a maioria dos estados brasileiros encontra dificuldades no grande desafio para atingir o cumprimento das metas estabelecidas pela legislação no setor de saneamento básico, o processo de universalização do esgotamento sanitário avança gradativamente em Mato Grosso do Sul.
Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, os municípios de Alcinópolis, Bonito, Jateí, Paranaíba, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Tacuru e Três Lagoas já possuem os serviços de água e esgoto universalizados, antecipando assim o marco legal estabelecido em lei.
Com a conclusão das obras de responsabilidade da Sanesul com recursos próprios (FGTS- Avançar Cidades e PAC 2), a meta é universalizar os serviços de esgotamento sanitário também nas cidades de Amambai, Bodoquena, Brasilândia, Caracol, Chapadão do Sul, Dourados, Laguna Carapã, Paranhos, Ponta Porã e Santa Rita do Pardo.
A ideia é que mais de 1,7 milhão de famílias sejam atendidas com a rede coletora de esgoto em casa para que se possa fazer a destinação correta do resíduo produzido.
Com objetivo de universalizar o serviço de esgotamento sanitário até 2031, segundo o governador Reinaldo Azambuja, serão investidos R$ 3,8 bilhões de capital privado nos sistemas de coleta e tratamento de esgoto em Mato Grosso do Sul.
RANKING NACIONAL
A boa gestão chamou a atenção das autoridades públicas, incluindo o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e do secretário nacional de Saneamento, Pedro Maranhão, que vieram a Mato Grosso do Sul conhecer de perto o modelo inovador de investimento da estatal.
Esse trabalho inclusive rendeu notório destaque na mídia nacional.
A mais recente coroação aconteceu em 5 de outubro passado no prêmio ‘AS MELHORES DA DINHEIRO 2021’, promovido pela Revista IstoÉ Dinheiro, em reconhecimento aos grandes êxitos empresariais das maiores companhias que atuam no Brasil.
A Sanesul também foi destaque no prêmio ‘Revista Valor 1000’, entre as mil maiores empresas do país”, conferido pelo jornal Valor Econômico.