A ex-senadora e atual ministra do Planejamento, Simone Tebet, pode voltar concorrer ao Senado na eleição do próximo ano. A ministra já confidenciou a colegas do partido no Estado que pode concorrer ao Senado, caso receba uma missão de seu grupo político.
Simone não disputou a reeleição para concorrer à presidência. Terminou na terceira posição, com 4.915.423 (4,16%). No segundo turno, apoiou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem acabou virando ministra.
Simone é cotada para ser vice de Lula. Entretanto, pode receber a missão de barrar o crescimento das candidatura de direita, garantindo vaga no Senado.
Tanto Lula, quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) travam uma guerra para obter mais senadores. Para a direita, por exemplo, o Senado é de extrema importância porque tem, entre outras prerrogativas, a de afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Simone ficou conhecida nacionalmente após a eleição presidencial, onde se destacou nos debates e se tornou uma opção fora da polarização entre Lula e Bolsonaro. Ao apoiar Lula, acabou ganhando a antipatia do eleitor de Bolsonaro, o que lhe gerou certa rejeição em Mato Grosso do Sul, com muitos eleitores de direita. A rejeição, inclusive, faz alguns defenderem a candidatura dela em outro Estado. Simone ainda não falou oficialmente sobre esta possibilidade.
Simone foi eleita senadora em Mato Grosso do Sul na eleição de 2014, com 52,61% dos votos válidos (640.336). Na ocasião, André Puccinelli (MDB), então governador, abriu mão de disputar o cargo para dar espaço a ela.