Em pacote de ações para coibir a violência e até as falsas ameaças e reforçar a segurança das escolas da Rede Estadual de Ensino, o governador Eduardo Riedel apresentou, a medida de monitoramento total de todas as unidades de educação e ampliação do o programa “Escola Segura, Família Forte”.
“É uma mobilização de toda a sociedade, temos que estar unidos em cima de medidas mitigadoras que vá atender a todo o sistema de educação de MS”, Riedel também diz que conversou com reitores e que as universidades são ambientes importantes para a avaliação permanente.
Governador destacou também o treinamento e capacitação que estão sendo ofertados aos policiais “O Centro de Operação de Segurança Integrada, no final desse mês [março], chegou a monitorar 298 escolas durante 24h, o que oferece uma possibilidade de resposta em tempo real. Está sendo implementado e já esta em funcionamento o botão do pânico, que ao ser acionado levará a equipe de polícia na escola em torno de 5 a 6 minutos”.
Conforme o secretário Estadual de Educação, Hélio Daher, a todo momento as notificações de ameaça estão sendo analisadas. “Hoje temos em nossa rede de monitoramento em Campo Grande e nos municípios uma equipe de intervenção rápida, com imagens e cobertura da entrada das escolas e da rua em frente a elas, principalmente as portas de acesso”, frisou.
A Secretaria de Educação lança também dois núcleos operacionais. O núcleo de Pesquisa de Prevenção de Acidentes nas escolas, não apenas para ameaças de massacre, mas também para acidente e incêndios.
Já o Núcleo De Inteligência e Segurança Escolar é para implementação de ações de inteligência, focadas na identificação de estudantes com possíveis intenções de ataque. Medida também visa acolher e observar o aluno e o convívio familiar com equipe multidisciplinar com psicólogos, assistentes sociais e policiais.
Ainda conforme o Hélio Daher, nas próximas semanas serão lançadas cartilhas para as escolas e para as famílias informando como proceder em situações de risco escolar. Além de promover encontros com diretores, professores e pais para capacitação nessas situações.
A Delegada-Geral Adjunta da Polícia Civil, Rôzeman Geise Rodrigues de Paula alega que toda ação de ameaça está sendo firmemente apurada. “A Polícia Civil tem trabalhado com dois focos, o primeiro é eventual e possível ataque a uma escola o segundo foco é verificar a possibilidade de causar pânico na sociedade em decorrências dessas publicações e mitigar os efeitos”. Ainda conforme a delegada, a Polícia Civil atua com inteligência avançada e que já foram realizadas apreensões de celulares de adolescentes por trás das ameaças.
A subcomandante da Polícia Militar, Coronel Neidy Nunes Barbosa explica que equipes estão indo às escolas para fazer uma visita prévia de fiscalização com abordagens técnicas policiais. “Estamos orientando o corpo docente para que possam saber em quais momentos agir e como orientar os alunos. Temos uma equipe observando ininterruptamente os espaços escolares através do monitoramento”, concluiu.
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