Medidas duras, impopulares e o equilíbrio das contas criaram as condições para que Mato Grosso do Sul pudesse manter os níveis de crescimento e chegar ao fim de 2021 com saldo de 36.287 novos postos de trabalho, afirmou o governador Reinaldo Azambuja. Ele comentou os números positivos do mercado de trabalho no Estado nesta terça-feira (1º), durante entrevista ao vivo no programa Band Cidade, da TV Guanandi.
Segundo o governador, a alta no nível de empregabilidade no Estado, que vem se repetindo nos últimos anos, tem uma explicação lógica: o equilíbrio. Sem uma gestão com indicadores positivos, tanto do ponto de vista fiscal quanto administrativo, dificilmente as políticas de indução ao desenvolvimento teriam êxito. Reinaldo destacou que o nível de empregabilidade está atrelado aos pilares de crescimento, sustentados por um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazos. “Não tem varinha mágica. É atitude”, afirmou o governador.
De acordo com o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), Mato Grosso do Sul acumulou no ano de 2021 a geração de 36.287 novos postos de trabalho, com destaque para o comércio – 11.822 novas vagas de emprego com carteira assinada. Em seguida vem o setor de serviços. O aumento em relação a 2020 foi de 6,9%. Campo Grande apresentou o melhor resultado com geração de 13.369 novos empregos formais, seguido por Dourados (4.038) e Três Lagoas (2.590).
“Não há milagre”, reiterou o governador, destacando que o desempenho na geração de empregos em 2021 reflete os resultados de medidas duras, impopulares, mas também de ações estratégicas, muitas delas adotadas para contornar períodos de retração da economia, como foi no início do primeiro mandato, e situações de crise sanitária, como a pandemia, que se arrasta por dois anos.
Reinaldo mencionou entre as ações estratégicas, capazes de contornar dificuldades e induzir o crescimento, os investimentos em infraestrutura, que chegaram nos 79 municípios. Hoje Mato Grosso do Sul é o primeiro no ranking de investimentos per capita, está entre os estados mais competitivos, promoveu ajustes e reformas necessárias ao equilíbrio das contas. As medidas de ajustes, segundo o governador, deram credibilidade à gestão pública, além de segurança para aos investimentos privados.
Um novo Estado
Reinaldo Azambuja também comentou a boa performance do Estado no enfrentamento da pandemia e o avanço na vacinação, com medidas compartilhadas e participação de todos os municípios. “A ciência orienta os nossos passos. Não politizamos a vacina, investimos na saúde e criamos uma teia de suporte aos municípios”, disse o governador sobre o êxito no enfrentamento da pandemia, situação que, segundo ele, permite ao Estado vislumbrar uma das melhores perspectivas de retomada do crescimento.
O governador disse que a crise obrigou a tomada de decisões e medidas impopulares, mas elas vieram acompanhadas de ações que amorteceram o impacto na vida dos trabalhadores e na manutenção de empresas. O ambiente de confiança no governo, em razão da solidez fiscal e políticas de incentivo e estímulo ao desenvolvimento contribuíram para a abertura de mais empresas, um indicador que remete ao resultado positivo na geração de novos empregos formais. Mato Grosso do Sul tem quase 300 mil empresas ativas, das quais 6 mil no setor industrial.
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