A cobrança de uma taxa de lixo, instituída pela Prefeitura de Rio Verde de Mato Grosso sob a administração do prefeito Reús Fornari, tornou-se o foco de um inquérito do Ministério Público Estadual. Diante das exigências de transparência por parte do promotor Matheus Carim Bucker, a Prefeitura deverá apresentar justificativas claras sobre os valores arrecadados e a eficiência do serviço de coleta de lixo.
A promotoria estabeleceu um prazo para que a gestão de Fornari apresente uma explicação detalhada das despesas referentes à taxa de resíduos sólidos, que somam R$ 171.173,33, bem como a comprovação da arrecadação de R$ 26.430,35. A ação surgiu após denúncias de moradores, lideradas por Fábio de Souza Oliveira, que apontam para uma possível ineficiência na prestação do serviço, mesmo com a cobrança sendo realizada desde maio de 2023.
As denúncias ganharam força após vereadores da cidade e informações divulgadas em uma publicação no Facebook apontarem para uma suposta deficiência na operação do aterro sanitário. O caso se tornou mais um exemplo do crescente escrutínio público sobre a gestão de fundos municipais e o impacto direto das políticas públicas na vida cotidiana dos cidadãos.
A comunidade aguarda a resposta da Prefeitura de Rio Verde de Mato Grosso, que deverá justificar a cobrança em questão e provar a conformidade de suas ações com a Lei Complementar Nº 060 de 2022 e o decreto nº 2.939 de abril de 2023, que regulamentam o serviço.
A busca por transparência na administração dos recursos públicos continua sendo uma prioridade para os moradores locais.
actc