Continuar investindo mesmo em tempos de pandemia e conseguir atender as necessidades da população só foram possíveis porque o Estado conseguiu recuperar sua capacidade fiscal, conforme pontuou o governador Reinaldo Azambuja nesta sexta-feira (01) durante entrevista ao Programa Noticidade, da Rádio Cidade 97,9 FM. No primeiro dia de outubro, mês que Mato Grosso do Sul completa seus 44 anos, Reinaldo apresentou um balanço das ações e projetou crescimento para os próximos anos.
Relatório de Desempenho Industrial da Federação das Industrias do Estado do Mato Grosso do Sul (Fiems), aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul teve crescimento médio de 13% ao ano, entre 2009 a 2018, o que para Reinaldo Azambuja é fruto da “política de incentivos, que troca impostos por empregos”. “Se você olhar o volume de investimentos privados em Mato Grosso do Sul, hoje, talvez sejamos o Estado que tem o maior volume de investimentos”, disse citando grandes indústrias que estão se instalando no Estado, como a da Suzano, em Ribas do Rio Pardo.
“A industrialização se fortaleceu com uma boa política industrial que gera empregos e oportunidades e Mato Grosso do Sul vai bem nessa área. A gente tem talvez o melhor programa de incentivo, somos ágeis no licenciamento, as coisas estão funcionando bem, com uma sintonia entre os órgãos de governo e uma credibilidade, ninguém traz capital em um Estado que não tem credibilidade e segurança jurídica. No momento que se oferece segurança jurídica, os números aparecem: emprego positivo, PIB crescendo. Tivemos o PIB positivo ano passado, de pandemia, e esse ano está sendo projetado para Mato Grosso do Sul talvez ser o maior PIB do Brasil, muito acima da média nacional e isso significa riqueza, emprego, oportunidade, crescimento e, junto com isso, as obras públicas empurrando também essas oportunidades e crescimento”, disse.
Para Reinaldo Azambuja, essa é a equação perfeita para o momento “de saída da pandemia e retomada do desenvolvimento”. O governador também citou a Rota Bioceânica e a reativação e instalação de ferrovias como uma somatória para o avanço do Estado. “A Bioceânica vai encurtar distância para o pacífico onde estão nossos grandes parceiros comerciais. Hoje quase 68% das exportações de Mato Grosso do Sul são para os países asiáticos. Vai trazer muito mais competitividade aos produtos produzidos aqui e também para as importações. Junto com ela, as ferrovias com a retomada da Malha Oeste, a Nova Ferroeste, tudo isso é muito importante e ajuda muito no crescimento e competitividade”, destacou.
O governador também apontou para resultados alcançados recentemente por Mato Grosso do Sul. O Ranking de Competitividade dos Estados colou MS como o 6º mais competitivo do Brasil e o Tesouro Nacional revelou que somos a unidade da federação que mais investe nas pessoas. Em 2020 foram investidos R$ 1.004 bilhão – o que representa valor superior a R$ 353 por habitante.
“Fruto de trabalho de equipe e coragem. Hoje, o ente está recuperado e tem capacidade de investir. Isso tudo foi sonhado a 44 anos, aqueles que lutaram pela divisão sonharam em construir um Estado forte; estamos fortes hoje. Um estado moderno, solidário, que estende a mão. Estamos estendendo a mão com os programas, principalmente as famílias que mais precisam e mais necessitam do apoio. Mato Grosso do Sul, diferente da maioria dos Estados, vai indo bem. Acho que a gente conseguiu equilibrar e agora é continuar trabalhando”, concluiu.
Joilson Francelino, Subom
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