A quebra da safra de beterraba na União Europeia, devido a condições climáticas desfavoráveis, deu suporte para a alta nas cotações do açúcar negociadas na ICE Futures Europe de Londres, neste final de semana. Apenas o lote maio/24 fechou desvalorizado, negociado a US$ 468,50 a tonelada. Todas as demais telas fecharam em alta.
O vencimento dezembro/22 foi contratado ontem a US$ 555,40 a tonelada, valorização de 2,60 dólares no comparativo com os preços de sexta-feira. Já a tela março/23 foi vendida a US$ 510,50 a tonelada, alta de 1,10 dólar. Os demais contratos subiram entre 10 cents e 1,50 dólar.
Segundo a Reuters, os negociantes notaram que os fortes preços do açúcar branco na União Europeia estavam ajudando a sustentar o mercado. “As previsões de safra de beterraba da UE estão sendo reduzidas lentamente, resultando em altos preços internos causando consternação aos fabricantes de alimentos”, disse análise da Green Pool em uma atualização semanal.
Nova York
Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto fechou no vermelho em todos os lotes nesta última segunda-feira. O vencimento março/23 foi contratado ontem a 18,61 centavos de dólar por libra-peso, queda de 7 pontos no comparativo com a sessão anterior. Já a tela maio/23 caiu, também, 7 pontos, contratada a 17,73 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 3 e 10 pontos.
Mercado doméstico
No mercado interno a semana começou em alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 125,68, valorização de 0,10% no comparativo com os preços praticados na última sexta-feira.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado registrou forte alta pelo Indicador Diário Paulínia nesta última segunda-feira. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.790,00 o m³, valorização de 3,26% no comparativo com a sexta-feira, quando o hidratado foi negociado a R$ 2.702,00 o m³. No mês de outubro o indicador acumula alta de 5,82%.
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