Estudo aponta que prédio do World Trade Center caiu por impacto de aviões

Os atentados de 11 de setembro, como ficaram conhecidos os ataques contra os Estados Unidos coordenados pela organização fundamentalista Al-Qaeda, completam 21 anos neste domingo (11).

O episódio ficou marcado na história após 19 terroristas sequestrarem quatro aviões comerciais que decolaram da costa leste do país em direção à Califórnia e os lançaram contra os prédios do World Trade Center, conhecidos popularmente como “Torres Gêmeas”, em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington. Uma das aeronaves caiu antes que atingisse o alvo, que possivelmente seria o Capitólio.

Após a tragédia, que resultou na morte de quase três mil pessoas, surgiram teorias do que teria acontecido com o edifício 7 do World Trade Center, um arranha-céu que não foi atingido por um avião, mas desmoronou de forma rápida e simétrica.

A partir disso, diversas pessoas começaram a propagar que o prédio havia sido destruído por uma demolição controlada, por meio de explosivos e materiais inflamáveis, e isso justificaria a velocidade do colapso. A ideia é perpetuada até os dias de hoje.

A história ganhou força após uma frase dita pelo dono do prédio, Larry Silverstein, em uma entrevista. Ao falar sobre a retirada dos bombeiros do edifício, ele utilizou uma expressão que fez com que tal fala fosse interpretada como uma alusão ao momento em que os explosivos foram detonados.

Um grupo de cientistas, que não acreditava nos relatos oficiais, ainda examinou quatro amostras de poeira do local e disse ter encontrado material termítico, que reage violentamente em contato com o calor, segundo a BBC. O estudo foi publicado em jornal de divulgação científica em 2009.

Apesar disso, em uma investigação que durou três anos, o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia concluiu que o edifício 7 desmoronou por causa de incêndios incontroláveis, causados pela queda da torre norte do World Trade Center, que queimaram a construção por sete horas.

Também não foram encontradas evidências de cargas explosivas e não há registro da série de explosões que seriam esperadas no caso de uma demolição controlada.

Em relação ao suposto “material termítico” encontrado pelos cientistas na poeira, as análises indicaram que se tratava de um tipo de tinta básica.

 

 

r7

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *