O presidente francês, Emmanuel Macron, prestou homenagem a duas importantes figuras históricas nesta sexta-feira, quando a França assumiu formalmente a presidência rotativa da União Europeia (UE), com grandes ambições. Macron estava acompanhado da chefe do braço executivo da UE, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em cerimônia que homenageou a sobrevivente do holocausto Simone Veil e um dos fundadores do bloco europeu Jean Monnet.
Um dos focos da presidência francesa nos próximos seis meses será a defesa de maior autonomia para o bloco de 27 nações. Macron defende a ideia desde que assumiu o poder há cinco anos e vai usar a presidência rotativa do Conselho da UE, que define a agenda política da região, para tentar colocá-la em prática.
Entre os principais temas que a França quer promover estão a introdução de um salário mínimo na UE, um imposto sobre o carbono sobre os produtos importados e a reforma das regras fiscais da UE. Paris também quer acelerar as discussões entre os Estados membros para chegar a um consenso sobre a reforma do sistema de asilo do bloco.
Detalhando as metas da presidência francesa, um alto funcionário do governo francês disse que a UE precisa ser mais soberana para poder fazer suas próprias escolhas enquanto defende seus ideais de democracia.
“Há o risco de os europeus simplesmente saírem da história”, disse o funcionário. “No sentido de que não contribuiríamos mais para escrever a história do mundo, e outros viriam e escreveriam nossa própria história”.
reuters