A Câmara Federal votou para manter o deputado federal do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, preso. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.
Foram 277 favoráveis a manutenção da prisão, 129 contrários e 28 abstenções.
Votaram pela manutenção da prisão os deputados do PSDB, Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende; e do PT, Camila Jara e Vander Loubet. Foram contra a manutenção da prisão os deputados do PL, Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, e do PP, Luiz Ovando.
Os deputados que votaram contra afirmam que não cabe prisão preventiva de deputado ou senador, que só poderão ser presos em caso de flagrante ou crime inafiançável, mesmo assim, com votação na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal, que decide pela manutenção ou não da prisão.
O ministro Alexandre de Moraes citou suspeitas de obstrução de Justiça para configurar o flagrante da prisão do deputado, que está no presídio federal de Campo Grande.
Chiquinho Brazão foi preso no dia 24 de março, junto com o irmão, Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ.
ims