O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), ao discursar no lançamento regional do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), manifestou confiança que o programa abra caminho para resolver dois projetos fundamentais para a estrutura logística de Mato Grosso do Sul: Ampliação dos trechos duplicados e com terceira pista da Assembleia Legislativa, além de investimentos na Malha Oeste, para a reativação do transporte ferroviário entre Mato Grosso do Sul e São Paulo.
“O Estado precisa de investimentos em Infraestrutura que garantam a logística necessária para dar suporte aos grandes empreendimentos em implantação quando estiverem funcionando. Em 2024, começa a funcionar a fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, com investimento de R$ 19,3 bilhões . Em 2025 deve começar a construção da Arauco, em Inocência, projeto de R$ 15 bilhões . O Governo do Estado fez o seu dever de casa, tomou medidas duras e até impopulares que garantiram equilíbrio nas contas públicas. A opção foi gastar menos com a máquina pública para direcionar mais recursos para investimento.
Mato Grosso do Sul está contratando um financiamento de R$ 2,3 bilhões junto ao BNDE e vai aportar mais R$ 4 bilhões em recursos do Fundersul para executar quase 800 km de pavimentação e recapeamento de estradas estratégicas”, pontuou Gerson. O presidente da Alems lembrou que o Estado passa por um momento de estabilidade política e institucional que favorece a atração de investimentos.”Na Assembleia os deputados tem pautado sua atuação na entrega de resultados. Não deixamos o extremismo da polarização contaminar a aprovação dos projetos de interesse do Estado”, destacou.
Gerson comemorou o anúncio de investimentos de R$ 44,5 milhões em Mato Grosso do Sul previstos no PAC. No conjunto de obras do programa, algumas das mais importantes para Mato Grosso do Sul são a construção do contorno de Três Lagoas, a adequação da BR-267 – Alto Caracol – em Porto Murtinho, o aeroporto de Dourados e moradias do Minha Casa, Minha Vida.
O investimento também abrange a conclusão da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III). As obras da Petrobras em Três Lagoas estão paralisadas desde 2014. O PAC também prevê o abastecimento de água para municípios do estado, com investimentos de R$ 200 milhões. No que diz respeito à transição energética, modelo já aplicado em MS, estão previstos investimentos de R$ 15,7 bilhões, para aplicar em matrizes energéticas diferenciadas, como a usina de etanol de segunda geração em Caarapó.
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