Escolha de Bolsonaro e alianças podem sacrificar candidatura de Nelsinho, Soraya ou Reinaldo

Três pré-candidatos ao Senado em Mato Grosso do Sul estão de olho nas tratativas dos partidos para a eleição de 2026, quando serão eleitos dois senadores. PSDB, PSD e Podemos conversam sobre possível aliança para 2026, o que pode interferir diretamente nos planos dos pré-candidatos do Estado.

Se confirmada aliança, Reinaldo Azambuja (PSDB), Soraya Thronicke (Podemos) e Nelsinho Trad  (PSD) serão atingidos em Mato Grosso do Sul. O trio pretende concorrer ao Senado, mas uma possível fusão (junção de dois partidos definitivamente) ou federação (aliança por tempo determinado) permitirá a candidatura de apenas um dos três.

Maior partido do Estado, o PSDB, presidido por Azambuja conversa com MDB, PSD, Podemos e  Solidariedade sobre possibilidade de aliança. Solidariedade e MDB não têm pré-candidatos ao Senado, o que facilitaria a vida de Reinaldo Azambuja.

Já o Podemos e PSD têm como pré-candidatos à reeleição Nelsinho e Soraya. Se confirmada a aliança, pelo menos dois terão que procurar novo partido e devem enfrentar dificuldade para conseguirem uma sigla com boa estrutura.

Uma das portas se fechou recentemente. Nelsinho e Reinaldo afirmam terem recebido convite de Jair Bolsonaro (PL) para se filiarem ao Partido Liberal (PL). Porém, recentemente, o ex-presidente afirmou que o partido terá uma mulher candidata, fechando as portas para Nelsinho e Reinaldo. Soraya já não teria vaga no PL porque é brigada com Bolsonaro.

Terceiro maior partido, o União Brasil ainda não tem candidato ao Senado no Estado e poderia ser uma opção para os dois que sobrarem. Neste caso, Soraya precisaria voltar, já que deixou o partido após briga por espaço com a presidente estadual, Rose Modesto.

Quarto maior partido, o PP da senadora Tereza Cristina também não teria espaço, já que terá candidato próprio. Quinto maior, O MDB, mesmo que não se uma ao PSDB, já tem compromisso de apoiar Reinaldo Azambuja, fechando as portas para Nelsinho e Soraya.

Sétimo partido em número de deputados federais, o que conta para tempo na propaganda e fundo partidário, o Republicanos também deve fazer fusão, mas com o PP, o que impediria abrigo a dois sem partido.

Oitavo partido, PDT e PSB não têm candidato ao Senado, mas são partidos que atuam mais como centro/esquerda, o que dificultaria a vida do trio, mais inclinado para direita. O décimo lugar é justamente do PSDB, que tenta a fusão para conseguir mais tempo e dinheiro para a corrida eleitoral.

Quarto nome

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) também declarou à reportagem que pretende concorrer, mas em parceria com Reinaldo. Neste caso um dos dois também precisaria deixar a sigla.

 

 

 

Fonte: IMS

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