Com janela partidária, politicos buscam novas siglas

A janela partidária, mecanismo da Justiça Eleitoral, começa na quinta-feira (3) e, políticos de Mato Grosso do Sul que já cogitavam mudança de sigla, começam a se preparar para oficialização. A medida autoriza parlamentares, em 2022, os estaduais e federais, a trocarem de legenda sem perda de mandato.

Quando não está em vigor a janela, o político pode deixar o partido, mas com risco de que a atual ‘casa’ requeira seu mandato. Há opção de entrar na Justiça e provar justa causa para saída ou, ainda, entrar em comum acordo e sair sem problemas. O prazo para as trocas deste ano segue até 1º de abril.

Confira as possíveis trocas:

Na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), dos 29 deputados estaduais, ao menos seis devem mudar de legenda. A maioria já tem destino anunciado, enquanto alguns dizem que ainda avaliam as possibilidades.

Capitão Contar está no PSL e deve migrar para o PL. “Estarei me filiando nos próximos dias”. Este é o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro. O parlamentar estadual anunciou em suas redes sociais disposição para concorrer ao Governo de Mato Grosso do Sul.

No entanto, o futuro colega de bancada, deputado João Henrique Catan (PL) se colocou na mesma posição anteriormente. Quanto a isso, Renan Contar afirmou que o presidente é quem anunciará quais serão os apoiadores em cada estado brasileiro. E que, com o deputado João Henrique, a conversa está certa sobre apoio recíproco, independentemente do cargo que cada um concorrer.

O deputado Barbosinha é do União Brasil, partido recém criado com a fusão entre o DEM e PSL. Ainda não decidiu oficialmente se permanece na legenda ou busca outro rumo.

Coronel David está sem partido, depois de ter saído do PSL. Ele deve ingressar também no PL.

Também deputado estadual, Jamilson Name não tem sigla partidária, atualmente. Se elegeu pelo PDT, mas deixou o partido e, enquanto espera a abertura da janela partidária, afirma que ainda não decidiu o rumo.

Lucas de Lima é do SD e já cogitou outra legenda e aguarda o momento correto para oficializar a mudança.

O deputado Neno Razuk está no PTB e também analisa a possibilidade de  mudança, no entanto, segundo o próprio parlamentar, a situação ainda não está definida.

O deputado Professor Rinaldo Modesto hoje é do PSDB e deve acompanhar a deputada federal, Rose Modesto, que é sua irmã, e se filiar ao União Brasil.

Ainda a respeito da lista de deputados de MS, Zé Teixeira era do DEM, que se fundiu com o PSL, oficialmente neste ano, formando o União Brasil, deve deixar a nova legenda. Segundo ele, uma possibilidade é o PSDB e a decisão será tomada em 31 de março, data em que acaba a janela partidária. “Eu acho que não tenho outro caminho”, disse o parlamentar ao ser indagado quanto à saída do recém criado União Brasil.

Deputada federal mais votada em 2018, Rose Modesto já anunciou a migração para o União Brasil, quando a janela partidária abrir. A  parlamentar,  fez evento afirmando sua pré-candidatura ao Governo do Estado, disse que anunciará a data da filiação ao novo partido assim que ela estiver confirmada.

Loester Trutis (PSL) afirmou que quer estar em algum local que possa ser útil ‘para o Estado, País e para o presidente’. Seu  destino partidário deve ser o PL, já que o presidente Bolsonaro está no PL, e lhe fez esse convite, e o parlamentar confirmou que estará em Brasília com ele, nesta semana, para decidir isso”.

Outro convite que surgiu é do Agir 36, antigo PTC. Segundo Trutis, há convite dessa sigla para concorrer ao Governo de MS. Ele acredita que, até a primeira semana de março, decide o rumo partidário.

 

 

mdx

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