Eletricista de MT vira réu por tentar explodir caminhão de combustível em Brasília

A Justiça Federal do Distrito Federal aceitou a denúncia contra Alan Diego dos Santos, 32, eletricista e ex-candidato a vereador de Comodoro, a 677 km de Cuiabá, e outras duas pessoas envolvidas na tentativa de explosão de um artefato instalado em um caminhão-tanque de combustível, nos arredores do aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado. Alan está foragido.

O documento foi assinado na terça-feira (10) pelo juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília, primeira instância. O pedido atende denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, com base em investigações da Polícia Civil.

Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Welligton Macedo de Souza teriam montado o artefato e entregaram o material para que fosse posto no caminhão com intuito de explodir o veículo. O caso ocorreu na véspera de Natal, dia 24.

Agora réus, o trio vai responder pelo crime de explosão, caracterizado pelo “perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. A pena prevista por esse crime varia de 3 a 6 anos de prisão, além de multa. No entanto, o MP avalia que necessário aumentar a pena de 1/3, já que iria atingir o caminhão com combustível.

Alan Diego dos Santos Rodrigues é citado por George em depoimento. A Polícia Civil encontrou ligações telefônicas entre os dois e também digitais de Alan no carro de George.

O juiz impôs sigilo ao processo no último dia 13 deste mês. A reportagem tenta localizar a defesa de Alan Diego dos Santos.

Expulso de partido

Alan tentou se eleger como vereador em Comodoro, em 2016. Ele não foi eleito.

Ainda no ano passado, poucos dias após o ato, o presidente do PSD em Mato Grosso, então senador, Carlos Fávaro emitiu um comunicado expulsando Alan Diego.

“Os fatos imputados a ele, conforme veiculado pela imprensa, são graves e inaceitáveis, se constituem crimes e precisam ser punidos com o rigor da lei”, disse Fávaro.

 

 

 

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