Durante evento em Aquidauana, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) apontou que já recebe apoio de 60% dos campo-grandenses para entrar na disputa pelo governo do Estado e garantiu que terá forças para enfrentar três ex-governadores. Ele destaca, ainda, que não está abandonando a Capital, mas sim ampliando um trabalho que deu certo.
“Hoje quase 60% dos campo-grandenses já permite a nossa disputa para o governo porque entenderam que estamos indo em uma missão que também ajuda a Capital. Não estamos renunciando, não estamos abrindo mão de um direito que [o eleitor] nos concedeu. Não estamos virando as costas para a nossa cidade”, justificou.
Com discurso religioso, Marquinhos também disse estar convicto que pode enfrentar André Puccinelli (MDB); o grupo de Reinaldo Azambuja (PSDB), que tem Eduardo Riedel como representante; e Zeca do PT – esse último ainda não se colocou como pré-candidato oficialmente, mas afirmou que está à disposição do partido.
“Eu estou com a convicção íntima que vou derrubar os três. Ah, isso é soberbo, Marquinhos? Não é soberbo, sabe quando o exército dos filisteus falou com o Golias. Tem alguém aí, Saul, para lutar com meu guerreiro? E apareceu um guri pequenino, sardento, que tocava flauta, Davi falou eu vou enfrentar esse cara”, parafraseou.
Ao lado do deputado estadual Felipe Orro (PSDB), que é de partido adversário, o prefeito da Capital enfatizou que tem experiência com gestão pública e sugeriu que a Justiça Eleitoral deveria aplicar uma prova nos pretensos candidatos ao Executivo. O objetivo seria garantir que eles saibam o que é LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), Plano Plurianual, tarifa, imposto, taxa, equilíbrio fiscal, entre outros pré-requisitos.
Por fim, também lembrou que foi considerado ‘azarão’ nas últimas eleições, mas teve ajuda divina e de uma equipe eficiente e honesta. “Eu fui chamado de azarão. Não tínhamos estrutura nenhuma, todavia os nossos concorrentes esqueceram que tínhamos o que a bíblia disse que tinha que ter. A casa firmada sobre a rocha”.
“Ninguém consegue fazer nada sozinho. Engana-se aquele que, com as próprias pernas, acha que vai ter condições de tomada de decisões. Para tudo é necessário um grupo de pessoas bem-intencionadas. Elas não precisam ser qualificadas porque a qualificação dá para ensinar, mas o caráter é difícil. E essas escolhas só tem uma maneira de serem feitas para que o acerto seja melhor que o insucesso. É o joelho no chão”, enfatizou.
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