Mulheres buscam protagonismo na politica do MS

Com 32,7% de candidaturas femininas, Mato Grosso do Sul tem 191 candidatas que concorrem aos diversos cargos nas eleições deste ano. Outro fator histórico é que após 20 anos, MS tem duas mulheres concorrendo ao cargo de governadora: Rose Modesto (União) e Giselle Marques (PT).

Em consulta ao sistema de divulgação de candidaturas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi constatado, que dentre os 587 registros de candidatos, o número de fichas de candidatas ainda não chega a 50%, mas com o cumprimento de cota de gênero pelos partidos, o percentual ficou em 32,7%.

Além das candidatas a governadoras, o MS também tem duas candidatas a vice-governadoras: Viviane Orro (PSD) e Tânia Garib (MDB); e uma candidata ao Senado: Tereza Cristina (PP).

Além disso, uma candidata do PT disputa a primeira suplência, ao Senado; uma candidata do Psol concorre ao posto de 2ª suplente; 49 mulheres concorrem pela Câmara Federal e 136 mulheres concorrem a vagas da Assembleia.

Em Mato Grosso do Sul, e no Brasil, as mulheres estão disponibilizando cada vez mais seus nomes para disputar espaços políticos.

Rose Modesto (União) vem afirmando à imprensa que foi preciso ter coragem e determinação para disponibilizar o nome ao pleito. Ela destaca que após duas décadas finalmente o Estado tem mulheres concorrendo ao mais alto cargo do executivo.

Modesto explica que como deputada federal defendeu projetos de defesa da mulher como o  PL 1234/2019, que institui o Dia Nacional de Combate ao Feminicídio no Brasil. A proposta segue aguardando apreciação pelo Senado Federal.

Outro projeto apresentado pela deputada é o PL 1568/2019, que altera o Código Penal para considerar o Feminicídio crime autônomo, aumentando sua pena e tornando mais rígida a progressão de regime para quem cumpre pena pela prática desse crime.

A candidata Giselle Marques (PT), destaca que o partido foi o primeiro a eleger uma mulher presidente da República: Dilma Rousseff. E pontua que a militância do PT sempre deu espaços políticos para as candidatas e para as minorias.

Candidata a vice-governadora pelo MDB, a ex-secretária Tânia Garib diz que o desafio diante da representatividade feminina é colocar a teoria em prática. “Existem mulheres, e homens com a mesma capacidade. Mas claro que essa questão da representatividade deve ser bem desenvolvida.”

Para a candidata a vice-governadora Viviane Orro (PSD) a passos lentos, e de forma progressiva, a mulher vem ampliando seu espaço de representatividade na esfera política, no poder público e na iniciativa privada.  Para ela é uma questão de evolução cultural e de sociedade.

“Não enxergo essa questão de representatividade como um desafio, vejo como capacidade das mulheres, e de nós mesmas acreditar em nosso potencial. Vejo como uma conscientização de representatividade e que está ainda em construção. “

 

 

tmnw

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