Possibilidade de união entre MDB e PSDB aumenta entre lideranças partidárias

Com apenas 1% de intenções de votos em pesquisas já divulgadas por institutos, a senadora e pré-candidata a presidência, Simone Tebet (MDB), recebe acenos positivos do PSDB em possível composição de chapa com João Doria.

Ela esteve na favela de Paraisópolis em São Paulo, reduto do PSDB, em agenda no dia 29 de janeiro.

Simone é corriqueiramente questionada pela imprensa se sai a vice-presidente, e por enquanto, ela nega e, ao mesmo tempo, diz que o país precisa de líder de uma terceira via para combater a polarização do ex-presidente Lula e presidente Jair Bolsonaro.

“Estamos com o centro democrático à disposição para mostrar para a população que ela não precisa escolher entre o menos pior. Chega, né. Não podemos ter complexo de inferioridade para ter situação de vida um pouco menos ruim. Estamos vivendo uma das maiores crises da história do Brasil.”

PSDB e MDB

Outra situação levantada até o momento é a da federação entre o PSDB e MDB. O MDB presidido pelo deputado Baleia Rossi foi procurado pelo presidente do PSDB, Bruno Araújo, que iniciou diálogos sobre a possibilidade de formação de uma federação partidária na eleição de 2022.

Na formação de federação, Doria ou Simone teria de abrir mão da candidatura de presidente e ficar na função de vice. E, logicamente, pelo andar da carruagem, Simone seria escolhida pelos caciques dos dois partidos para este cargo.

Caso a conversa se desenvolva nesse pouco tempo que resta antes dos prazos eleitorais iniciarem, os dois partidos terão de caminhar “juntos” nos próximos quatro anos, e isso também deve ser obrigação nos diretórios regionais e municipais. Um problema em vista, já que muitos estados como o Mato Grosso do Sul possuem pré-candidatos próprios a governo.

Simone e rivais dentro do MDB

Tendo um grande rival dentro do próprio partido, como o senador Renan Calheiros, que apoia Lula, a pré-candidata pediu ajuda do ex-presidente Michel Temer, um dos líderes do MDB. Eles tiveram um encontro no escritório de Temer em São Paulo-SP e ele afirmou que Tebet tem atributos para “pacificar” o Brasil e é “candidata para valer”.

Temer disse também que a pré-candidatura dela tem capacidade de crescer, de angariar apoios dentro e fora do MDB. “Ela naturalmente recebe o meu incentivo, como certo e seguramente vai receber o apoio de todos os emedebistas, e o futuramente o incentivo e apoio de todos os brasileiros.”

A fala de Temer é importante já que o MDB tem parte dos caciques divididos entre apoiar Lula ou Jair Bolsonaro, até mesmo por conta do baixo percentual de intenção de votos dela.

 

 

 

 

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