Candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul pela Coligação Trabalhando por um Novo Futuro (Número 45), Eduardo Riedel (PSDB) foi o artífice, nos últimos sete anos e meio, das políticas públicas que enxugaram a máquina administrativa do Estado, que implementaram a estratégia de municipalização das ações de governo e da interiorização dos investimentos, que levaram milhões de reais em investimentos aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Esta política de desenvolvimento com responsabilidade social se refletiu na questão da saúde pública no Estado, Riedel avisa que vem muito mais por aí.
“Vamos concluir a interiorização e atacar uma das principais causas da insatisfação das pessoas: a atenção básica, o posto de saúde que está caindo aos pedaços, as pessoas aguardando horas na fila, sem médico para atender. Tem municípios que fizeram o dever de casa e dão show na atenção primária, com mais de 95% de cobertura, e tem municípios que não fizeram bem este trabalho. Vamos ter que cobrar este resultado, pois eles são o ponto de partida da complexa administração da saúde”, disse o candidato.
Para Riedel, o investimento mais importante para o setor se dá em ações de promoção de saúde e prevenção de doenças, e também na atenção primária, que devem estar associadas a outros setores, como a questão do saneamento e dá segurança no trânsito, que também impactam na saúde. “Tudo isso tem grande influência na redução do número de internações hospitalares, desafogando o setor. São ações tão ou mais importantes do que a construção de hospitais. Outro aspecto que influencia na economia de recursos é qualificação profissional e a infraestrutura e tecnologia dos serviços hospitalares. Vamos estar focados nisso”.
RESPONSABILIDADE DE TODOS
O financiamento da saúde pública no Brasil é tripartite. Isso significa que a União os Estados e Municípios tem que contribuir com uma fatia de sua manutenção. Historicamente esta divisão tem pesado mais aos cofres estaduais e municipais, que são os grandes responsáveis pela manutenção da máquina do SUS, hoje. A manutenção do custeio de leitos de UTI e o financiamento do próprio SUS passam, portanto, por políticas públicas que permitam investimentos superiores ao teto constitucional da Saúde.
“Para isso, é preciso fortalecer ainda mais a nossa economia, dando aos municípios fôlego fiscal para ampliarem sua margem de investimentos. Da mesma forma, o Estado deve garantir não só o mínimo constitucional mas, também, ampliar este percentual conforme a necessidade. Para isso, vamos continuar trabalhando para aumentar a pujança econômica de Mato Grosso do Sul, gerando mais riquezas e, em consequência, aumentando nossa capacidade de investimento”, explica Riedel.
“Tivemos a pandemia, que comprometeu o sistema de saúde, mas que foi enfrentada com investimentos sólidos. Conseguimos ser o estado que mais vacinou no Brasil, justamente por esta relação com os 79 municípios, esta sinergia que atendeu a população, colocando a vacina no braço das pessoas, inclusive na fronteira”, lembra o candidato.
O processo de regionalização da saúde tem sido fundamental, e será ampliado nos próximos anos, garante Riedel. “A regionalização da saúde, com a construção e ativação de novos hospitais, está sendo vital para desafogar o fluxo de pacientes na capital. Com isso, o atendimento de pacientes do interior em Campo Grande diminuiu de 45% para 9%. A regionalização existe na prática”.
Ele destacou também a importância da Caravana da Saúde. “Assumimos um governo com 500 mil pessoas na fila de procedimentos, por isso realizamos a Caravana da Saúde. Ela foi fundamental para diminuir as filas num primeiro momento. E agora temos que continuar o processo”.
“O caminho para uma saúde mais potente em MS é dar foco à Atenção Básica, e vamos trabalhar junto com os municípios para contratar mais profissionais de saúde, dependendo do resultado que cada município apresentar na Atenção Básica. Vamos trabalhar juntos”, finalizou.