Santos Cruz diz que diz que Bolsonaro é um ‘criminoso’, ‘traidor’, ‘canalha’ e ‘covarde’

O general Carlos Alberto dos Santos , ex-ministro de primeira ordem do governador Jair Bolsonaro (PL) , chamou o presidente ‘covarde’, ‘traidor’ e o acusou de ‘destruir à direita e o conservadorismo’ no Brasil.

Segundo o site Carta Capital, o militar é um dos novos filiados ao Podemos e pretende, apoiando Sergio Moro, conquistar uma no cadeira Congresso.

“ Bolsonaro sempre foi covarde. É uma característica dele . Um momento em que isso ficou perceptível foi no Sete de Setembro, quando o presidente fez um chamamento popular, uma bravata absurda na Avenida Paulista . Pouco tempo depois, chamou outra pessoa para escrever meia página para se desculpar”, destacou em uma das muitas respostas sobre o antigo aliado.

Questionado sobre o episódio recente em que Bolsonaro amou exportar da Anvisa de técnicos que aprovaram a imunização de crianças no Brasil, Santos Cruz voltou a disparar contra o antigo aliado.

“Uma barbaridade e uma canalhice total. Órgãos técnicos como a Anvisa existem exatamente para fazer com que a sociedade não mercê apenas de decisões políticas. Expor os servidores é uma coisa criminosa ”, disse o militar.

Ainda sobre Bolsonaro, Santos Cruz afirmou que o ex-capitão foi o responsável por ‘destruir a direita e o conservadorismo’ no Brasil, assim como teria feito ‘o PT com a esquerda’.

O ex-ministro do governo disse ainda se sentir ‘traído’ pelo ex-capitão e, assim como o novo aliado Moro, justifica sua participação no governo alegando ter sido ‘enganado pelo discurso’ de Bolsonaro.

“Muita gente que votou em Bolsonaro, como eu, acreditou no discurso dele. Bolsonaro é um traidor de carteirinha . Traiu o país eleitor, traiu o país inteiro”, disse, tentando se justificar.

Ainda sobre a sua participação no governo, Santos Cruz considera não ter ‘envergonhado’ as Forças Armadas . Para ele, nem mesmo a atuação dos seus colegas de farda, que  seguem no governo assim o fazem, pois, sendo militares, representam como suas ações.

“Essas pessoas não representam como Forças Armadas. Nem eu quando não estava no governo representei. O pessoal da reserva não representa as Forças Armadas. O Heleno não está lá exercendo a função de general, mas a de um ministro qualquer”, afirmou, buscando minimizar a parcela de culpa dos fardados nas políticas desastrosas do atual governo.

 

 

tmn

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