“Aquele que for derrotado, tem que aceitar o resultado das urnas, reagiu a senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder da bancada feminina do Senado, em relação a matéria polêmica em tramitação no Congresso Nacional, que trata do voto impresso.
Oposição radical ao governo, senadora é uma das signatárias da nota da CPI da Pandemia em solidariedade aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e à decisão do seu presidente, Luiz Fux, de cancelar o encontro entre os chefes dos Três Poderes.
Foi uma reação à criticas racionais à Corte do presidente Jair Bolsonaro que aponta risco de fraude nas próximas eleições como forma de a oposição e os ministros do STF prejudicar o seu projeto de reeleição.
Para ela, a divergência e o contraditório são armas legítimas da democracia.
A senadora defendeu a segurança das urnas eletrônicas e disse que, quando jovem, teve conhecimento de fraude em uma eleição municipal, quando o sistema ainda era em voto impresso. “Eu vi uma eleição ser fraudada porque pegaram as cédulas em branco e mexeram ali e o candidato que dormiu prefeito, acordou no dia seguinte em 2º lugar.
Simone afirma que após muitos esclarecimentos formou convicção a respeito da segurança das urnas eletrônicas. “Acho que o nosso Brasil não precisa se preocupar com isso”, disse, defendendo que a beleza da democracia é a alternância de poder.
Para Simone, o voto é a representação da soberania é popular.
ag.senado