“Vamos fazer aliança com quem gosta da gente”, declara Reinaldo Azambuja

O Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), apresentou as medidas previstas para a reta final de seu mandato e esclareceu dúvidas a respeito da sua gestão como dirigente estadual e as eleições de 2022 durante entrevista realizada nesta quinta-feira (09), ao programa Tribuna Livre da Rádio Capital 95 FM.

Durante a entrevista Reinaldo foi questionado sobre as declarações do prefeito Marquinhos Trad (PSD) a respeito de não querer seu apoio em uma possível campanha para as eleições governamentais em 2022. Em resposta Azambuja declarou que respeita a decisão do atual prefeito da Capital e busca manter uma boa relação entre governo e município.

“É uma relação tranquila, eu e ele temos responsabilidade pela população de Campo Grande, estamos fazendo a nossa parte, investimentos, obras, fazendo o social, a caravana da saúde, a cidade mais beneficiada na caravana é Campo Grande que tem o maior volume de pessoas. A parceria é independente da política, se o prefeito disse que ele não quer o apoio nem do André, nem do Zeca e não quer o apoio do governador Reinaldo, a gente tem que respeitar isso, não tenho problema nenhum com o Zeca, tive o apoio no segundo turno das eleições 2018, foi um Governador que construiu uma política social, me orientou nas questões indígenas, do pequeno produtor, do assentado. André foi governador por oito anos, deixou uma contribuição positiva, fez um bom trabalho. Política a gente faz com quem a gente gosta e que gosta da gente. Então se o prefeito não gosta e não quer nem estar perto de nós, não tem problema nenhum. Agora nós vamos continuar trabalhando por Campo Grande”, disse o governador.

 

Reinaldo Azambuja ressaltou que recentemente esteve em uma reunião com Trad onde discutiram sobre sua possível candidatura ao governo do estado.“Tive uma reunião com o prefeito Marcos e falei ‘Marcos se você entender que você tem que cometer lá em abril a renúncia do mandato, porque você vai ter que renunciar, e colocar teu nome como candidato a governador do estado nós vamos respeitar a sua decisão amigo, a gente não escolhe adversário numa eleição, nós vamos ser adversários, eu disse a ele ontem, porque o nosso candidato é o secretário Eduardo Riedel, uma pessoa que ajudou a fazer toda essa mudança, essa transformação, uma pessoa qualificada. Mas nós vamos te respeitar, nós seremos adversários mas não somos inimigos’. Agora a decisão da renúncia é uma decisão muito pessoal, será que a população de Campo Grande quer que o Prefeito renuncie? Será que o Prefeito tem a vontade de renunciar o mandato e concorrer ao governo, ele vai abrir mão de dois anos e oito meses de mandato que foi conferido pela população. Isso é uma decisão dele”, explicou.

Também em entrevista ao programa Tribuna Livre, realizada no dia 16 de novembro, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad, destacou que terá o povo como seu maior aliado e não pretende se aliar a um ‘barco que pode naufragar’.

“A eleição majoritária você tem que fazer aliança com Deus e com o povo. Deus ama a todos os concorrentes e não vai torcer para a, b, c, d ou e, mas a aliança com o povo é necessário fazer, caso contrário a gente vai ver novamente o repúdio da população com aqueles gigantes que querem colocar do seu barco todos os homens públicos da nossa cidade, ele vai naufragar como naufragou da vez onde o Ricardo Bacha disputou com o Zeca do PT, que naufragou da vez onde o Giroto disputou com o Alcides Bernal, que naufragou da última vez que com o Delcídio com o próprio Reinaldo Azambuja, e que naufragou naquela eleição municipal onde eu concorri com a ex vice-governadora e hoje deputada Rose Modesto, onde juntou toda a turma de um lado e nós ficamos sozinhos do outro. Ou seja, a população sabe diferenciar quem é quem no processo eleitoral”, disse.

 

Azambuja concorrerá às eleições de 2022?

 

Ao fim da entrevista Azambuja esclareceu dúvidas sobre seus próximos planos na carreira política, e uma possível candidatura no ano que vem. “O futuro a Deus pertence. Vamos cuidar da vida, da saúde, das pessoas do Mato Grosso do Sul, vamos trabalhar muito, tem muita distância ainda para tomada de decisão. A mesma tomada de decisão, que eu falei aqui para o prefeito Marcos que ele tem que renunciar ao mandato. Se eu for candidato a alguma coisa, eu terei que renunciar ao meu mandato de governador, e acho que eu tenho uma responsabilidade pelo meu Estado para continuar administrando com responsabilidade, mesmo nos momentos difíceis, então essa decisão é em abril do ano que vem. E nós vamos respeitar esse ditado popular que o futuro a Deus pertence, ano que vem a gente vai ver como vai ser”, esclareceu o governador.

 

 

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