Boa cobertura vacinal dispensa no momento “passaporte de vacinação”

“Não é o momento”. Foram com essas palavras que o secretário de Infraestrutura e presidente do Prosseguir, Eduardo Riedel, definiu a polêmica do passaporte de vacina em Mato Grosso do Sul. Em coletiva de imprensa nesta manhã (29), Riedel destacou que o fato de outros estados do País optarem pela medida, é uma forma de levar mais pessoas a se imunizarem. O fato de MS ser o Estado com maior cobertura vacinal faz com que a iniciativa seja descartada por enquanto.

“Do jeito que as coisas caminharam vamos continuar monitorando os indicadores, com foco na vacinação e não adotar o passaporte sanitário. Entendemos que não é o momento do Estado restringir, mas temos que buscar as pessoas para se vacinarem. Mas isso não significa que isso está fora de hipótese, a discussão permanece aberta a todo momento, pois estamos lidando com algo totalmente dinâmico e traiçoeiro, com variantes e cepas novas”, afirmou.

 

Sobre a polêmica envolvendo o secretário de Saúde, Geraldo Resende, que na última segunda-feira (27) em uma audiência pública da Câmara Municipal, chamou algumas pessoas de ‘nazistas’ e ‘fascistas’ por não concordarem com o passaporte vacinal e outras medidas mais severas do Governo, Riedel foi bem categórico e defendeu a opinião de Resende. “Nós temos que tirar a politicagem dessa discussão. Não é a politicagem que vai definir os rumos que o Estado vai tomar no foco da vacina. Se atingimos os 94% de cobertura vacinal no público alvo, é por que foi feito um trabalho sério e direcionado, e por isso temos que parabenizar a Secretaria de Saúde. Em alguns estados, o passaporte foi criado para obter um aumento do índice de cobertura vacinal, tentar proteger o coletivo. A opinião do secretário Geraldo na última audiência pública na Câmara Municipal é válida e tem que ser respeitada, por que é um instrumento de proteção e por isso nunca descartamos”, destacou.

O secretário ainda fez um apelo para o público que ainda não procurou pela vacina. “Vamos procurar por vacina. Essa história ‘de que não funciona’, já deu. Todo mundo tem evidencias suficientes que o caminho da prevenção é a vacina. Índices de internação estão baixos e óbitos também”, destaca.

 

 

ses/ms

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