Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% dos pacientes que foram infectados pelo vírus apresentam algum tipo de sintoma permanente, mesmo após a cura.
As sequelas são mais evidentes em casos mais graves com internação, suporte em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ventilação mecânica.
Desde que surgiram os primeiros casos, em dezembro de 2019 na China, a literatura médica vem registrando sequelas que podem atingir diferentes partes do organismo.
Até mesmo depois de meses do contágio e da alta médica, existe a chance de surgirem incidentes relacionados ao SARS-CoV-2.
Entre as sequelas mais comuns estão tosse seca, cansaço, fraqueza muscular, dor de cabeça e perda de olfato e paladar. Os sintomas podem perdurar por algumas semanas.
Também há casos de problemas cardíacos, como miocardite (inflamação no músculo do coração) e pericardite (inflamação na membrana que reveste o órgão), que podem levar a sintomas como arritmias. Outra inflamação relatada por especialistas é a miosite, que acomete os músculos e provoca riscos de fraqueza aguda e generalizada.
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