Já são 20 mortos pela gripe Influenza H3N2, até esta sexta-feira (14), em Mato Grosso do Sul. Os dados da Secretaria Estadual de Saúde mostram que a letalidade da gripe é maior que da covid-19.
Conforme apresentado no documento, a primeira morte pela nova cepa do vírus Influenza, ocorreu em 21 de dezembro do ano passado. De lá para cá, foram mais 19 vítimas fatais pela doença. Uma das vítimas foi a missionária e enfermeira, Quésia Chaparro, 35 anos, dia 2 de janeiro, em Campo Grande.
A covid-19 também tem feito vítimas no Estado, ao todo 9.753. Porém, a taxa de letalidade da gripe – que mostra o número de mortes em relação às pessoas que estão com a doença ativa – é de 8,8%, quase três vezes maior que a covid, de 2,5%.
No boletim mais recente das doenças, a covid fez mais três óbitos nas últimas 24 horas. Foram pacientes de Deodápolis; Ponta Porã e Campo Grande, todos com idades acima dos 68 anos.
Sobre a gripe, dois pacientes que morreram recentemente eram de Aquidauana e Campo Grande, com 54 e 97 anos.
Segundo cientistas, a vacina contra a covid-19 é a responsável pelo menor número de mortos. Já a vacina contra a Influenza, aplicada na última campanha de imunização, protege somente contra o subtipo H1N1 e a cepa que faz mais vítimas fatais é a H3N2.
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