Mais de 130 mil pessoas com comorbidades já se vacinaram contra o covid-19 no MS

Grupo de risco na pandemia do coronavírus, mais de 130 mil pessoas com comorbidades já vacinaram contra covid-19 no Estado. Foram 131.433 com a primeira dose, 1.343 na dose única e 70.436 pessoas já com a segunda dose. Este público entrou na prioridade para imunização e hoje representa 78% das mortes pela doença.

Neste quadro entram as pessoas com hipertensão, diabetes, cirrose hepática, doença cardiovascular, doença neurológica crônica, renal crônica, transplantados com medula óssea e de órgão sólido, neoplasias, obesidade grave, pneumopatias crônicas graves, síndrome de down, entre outros.

Dentro deste público os mais vacinados foram aqueles com hipertensão, com 59.651 pessoas, dentro deste grupo 532 com dose única e 31.955 já tomaram a segunda dose. Logo depois aparece aqueles que comprovaram ter diabetes, 24.971 receberam a primeira dose, 218 dose única e 15.233 a segunda dose.

A prioridade do grupo na vacinação também chegou aos adolescentes a partir dos 12 anos com comorbidades graves, que foram autorizados a fazer parte do processo de imunização desde o dia 18 de junho, após resolução da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Eles foram liberados a utilizar as doses da vacina Pfizer, que já apresentou estudos específicos para este público.

“As comorbidades deixam as crianças mais expostas ao risco. Nosso objetivo é proteger a população contra a COVID-19. Continuamos no enfrentamento contra a doença”, explicou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.

 

Fator de risco

Desde o início da pandemia os especialistas apontaram os idosos e as pessoas com comorbidades no grupo de risco da doença, tanto que das 9.125 que já morreram por covid no Estado, 7.142 apresentavam alguma comorbidade, o que representa 78% dos óbitos em função da doença.

Segundo boletim da Secretaria de Saúde, 42,5% das mortes deste público foram de pacientes com doenças cardiovasculares, 31,9% com diabetes, seguido por 17,8% de pessoas obesas e 10,2% que tinham doenças respiratórias. Já pacientes crônicos renais representam 7% dos óbitos por covid-19.

O governo do Estado fez sua parte ao definir desde o começo da pandemia uma série de restrições e medidas de prevenção, junto com investimentos em saúde pública, na qualificação das unidades de saúde e ampliação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Já na vacinação lidera o ranking nacional para segunda dose e já chegou a 86% da população vacinada, ao menos com a primeira dose.

Leonardo Rocha, Subcom

Foto: Saul Schramm

 

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