O órgão facilita a entrega de documentação pelos gestores, que têm até dia 23 para anexarem os documentos
Para os gestores preencherem a documentação para a retomada ou reativação de obras da saúde em seus estados e municípios ficou mais prático.
O Ministério da Saúde deixou de exigir alguns itens, entre laudos, atestados e certidões de conclusão de obras. Os gestores têm até o dia 23 de julho para anexar a documentação exigida, que é simples e tem modelos fornecidos pelo próprio Ministério da Saúde.
De acordo com os dados do InvestSUS, das 3.585 solicitações de retomada de obras, 2.099 ainda não foram concluídas por falta de envio de documentação. Em Mato Grosso do Sul, das 56 solicitações feitas, 34 ainda estão pendentes de documentação.
Após a apresentação e análise dos documentos, os entes poderão ser convocados para assinatura dos Termos de Repactuação ou terão as obras reativadas no sistema. As mudanças estão previstas na portaria GM/MS 3.610, de 22 de abril de 2024.
Retomada de obras da saúde
O Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas, sancionado em novembro de 2023, tem como objetivo fornecer aos entes federativos melhores condições para a conclusão das obras paralisadas ou inacabadas.
A iniciativa afeta diretamente diversas frentes: para a população, ele simboliza a retomada e conclusão de obras essenciais para o atendimento de qualidade em saúde; para os gestores públicos, este pacto oferece uma oportunidade única de revisitar e concluir projetos que, por variados motivos, foram interrompidos.
O programa do Ministério da Saúde faz parte do Pacto Nacional e investirá cerca de R$ 500 milhões em mais de 3,5 mil obras que poderão ser retomadas ou reativadas. “O governo federal deve reconhecer os serviços e dar aporte. Nós vamos avançar nisso, de maneira a integrar todo o SUS”, conclui a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Ag.Brasil