A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que investiga duas suspeitas de hepatite aguda de causa desconhecida em crianças. Após o início da investigação, a pasta realizou conferência com todos os municípios do estado para explicar sobre as estratégias em vigilância em saúde.
Até então, estes são os primeiros casos registrados em Mato Grosso do Sul. Os registros foram em Campo Grande e Ponta Porã, região de fronteira com o Paraguai.
O alerta feito aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul foi realizado, junto a orientações do Ministério da Saúde e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS). Por meio de nota, a SES destacou estar em contato com os municípios para transmitir novas orientações e informações sobre a doenças que é tratada, ainda, como “desconhecida”.
Casos no Brasil e pelo mundo
44 possíveis casos da doença foram notificados no Brasil, informou a Secretaria de Vigilância em Saúde da pasta. Desses número, três foram descartados e os demais permanecem em monitoramento.
Os casos que permanecem em monitoramento ocorreram nos estados de São Paulo (14), Minas Gerais (7), Rio de Janeiro (6), Paraná (2), Pernambuco (3), Santa Catarina (3), Rio Grande do Sul (3), Mato Grosso do Sul (2) e Espírito Santo (1).
No dia 5 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada pela primeira vez sobre 10 casos de hepatite aguda grave de causa desconhecida em crianças pequenas, sem doenças prévias. Os primeiros casos foram identificados na Escócia.
Já nesta semana, a OMS informou que cerca de 350 casos prováveis de hepatite de origem misteriosa foram registrados em 20 países. Segundo a organização, foram notificados casos em 20 países, com 70 casos adicionais de outros 13 países que estão pendentes de classificação, à espera da conclusão dos testes.
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