MS tem a primeira morte por leishmaniose visceral de 2022 em Três Lagoas

A primeira morte por leishmaniose visceral no ano de 2022 em Três Lagoas foi confirmada pela Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Vigilância Epidemiológica (VIGEP) da Secretaria Municipal de Saúde.

 

O óbito foi registrado na última quinta-feira (17) trata-se de uma mulher de 58 anos, ela possuía também o quadro de diabetes e hipertensão arterial. Ao todo, em 2022, foram diagnosticados no Município 15 casos positivos da doença, sendo que deste total três ainda apresentaram recidiva, quando os sintomas voltam mesmo tendo tido algum tratamento anterior.

 

De acordo com a VIGEP, atualmente, Três Lagoas possui um aumento considerável da doença, o que preocupa bastante as autoridades sanitárias.

 

A Leishmaniose Visceral é uma doença que envolve um inseto chamado mosquito-palha, o ser humano e o cachorro. O mosquito pica o animal contaminado e, picando o ser humano, realiza a transmissão. Tanto o ser humano quanto o animal desenvolvem sintomas, que podem ser graves e levar a óbito.

 

Sintomas

No humano, inicia-se um quadro de febre, dores no corpo, fraqueza, palidez e perda de peso. Ao ser examinado, o paciente pode apresentar aumento do fígado e do baço. Pele amarelada, sangramento e perda de apetite já demonstram maior gravidade do caso.

 

O tratamento medicamentoso no ser humano deve ser realizado o quanto antes, a fim de maior certeza de cura e menor agravamento do quadro. Quanto mais se demora o diagnóstico e início do tratamento, maiores são as chances de complicações, recidivas e inclusive de morte.

 

Também é possível ser feito o tratamento no cão, por isso, o (a) médico (a) veterinário (a) deve ser procurado (a) ao menor sintoma sugestivo.

 

Prevenção

A indicação para prevenção é encoleirar seu animal doméstico com coleira específica que evita a chegada do mosquito. Outros métodos como uso de repelente individuais e colocação de telas em portas e janelas nas casas também são medidas eficientes.

 

Limpar os terrenos, locais com fezes de animais e onde mais possa haver sujeira e entulhos é fundamental – o mosquito gosta muito de matéria orgânica, como fezes e restos alimentares. Ou seja, tutores de animais devem realizar o manejo correto do ambiente em que o animal vive.

 

 

ses/ms

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