Muito se discute a possibilidade de aumentar a dose de vacinas contra a Covid-19, e na visão do presidente-executivo da Pfizer , Albert Bourla, uma vacina anual contra a Covid-19 seria melhor que reforços frequentes. Devido ao aumento de casos do coronavírus, especialmente após o surgimento da variante Ômicron, alguns países expandiram os programas de reforço da imunização ou reduziram o intervalo entre as doses.
A vacina da Pfizer se mostrou eficaz para evitar casos graves e mortes em decorrência da Covid-19, mas menos eficiente na prevenção da transmissão da doença. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, já superou 90% de imunizados com pelo menos duas doses ou dose única, no público-alvo acima de 18 anos.
Durante entrevista, Bourla foi perguntado se acredita que as doses de reforço serão administradas a cada quatro ou cinco meses regularmente.
“Este não será um bom cenário. O que eu espero (é) que tenhamos uma vacina que você terá que fazer uma vez por ano”, disse Bourla ao canal N12 News de Israel no último sábado (22). “Uma vez por ano, é mais fácil convencer as pessoas a fazê-lo. É mais fácil para as pessoas lembrarem. Então, do ponto de vista da saúde pública, é uma situação ideal. Estamos procurando ver se podemos criar uma vacina que cubra a Ômicron e não esqueça as outras variantes e isso pode ser uma solução.”
Os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informaram que uma terceira dose de uma vacina de mRNA é necessária para combater a Ômicron, fornecendo 90% de proteção contra internações.
A vacinação das crianças de 5 a 11 anos com a Pfizer pediátrica completou uma semana no sábado. MS já recebeu 36.600 doses da Pfizer para vacinar crianças de 5 a 11 anos. Segundo a estimativa do IBGE, o Estado possui 301.026 crianças de 5 a 11 anos. Assim, os municípios já vacinaram em uma semana, 16.269 crianças de 5 a 11 anos – com a vacina da Pfizer.
ag.brasil