Exames laboratoriais feitos pela Fiocruz confirmaram o primeiro caso importado da variante Ômicron do Sars-CoV-2, vírus causador da covid-19, no Rio de Janeiro. A infectada é uma brasileira de 27 anos, residente em Chicago, nos Estados Unidos. Ela buscou atendimento em uma unidade de saúde municipal logo que chegou ao Brasil, no último dia 13.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a mulher apresenta sintomas leves de covid e está em isolamento domiciliar desde o dia 13. Seu estado de saúde é monitorado pela Vigilância em Saúde da SMS-Rio.
Todas as pessoas que tiveram contato com a paciente foram testadas e não estão infectadas – um indicativo de que não houve transmissão local. Ainda segundo a secretaria, a mulher está vacinada com as duas doses da vacina, mas não tomou a dose de reforço.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, voltou a falar sobre a importância do reforço para manter a imunidade alta. Pediu a quem ainda não tomou essa dose que procure um posto de saúde.
“A chegada de uma nova variante é sempre motivo de alerta, mas não há nenhum indício de transmissão comunitária da nova cepa no Rio”, disse. “A recomendação para todos é se vacinar o quanto antes.”
Confirmação da Ômicron não altera protocolos na cidade
A confirmação do primeiro caso da Ômicron no Rio, por enquanto, não altera em nada os protocolos em vigor na cidade. Os cariocas não precisam usar máscara em locais abertos, mas devem utilizá-las em locais fechados de uso comum, além de apresentar o passaporte vacinal. Os planos para o réveillon e o carnaval estão mantidos, por enquanto.
Outros três casos suspeitos de Ômicron no Rio já foram descartados. Atualmente, segundo a Secretaria de Saúde, não há mais nenhuma suspeita da doença sob investigação.
Pelo menos 87,7% dos habitantes do Rio já tomaram a primeira dose da vacina, e 79,7% estão com o esquema vacinal completo. Até a sexta-feira, 17, o Ministério da Saúde tinha registrado 19 casos da variante Ômicron no Brasil.
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