As unidades penais do Mato Grosso do Sul estão promovendo palestras educativas à dinâmicas em grupo e rodas de conversa para prevenir a saúde mental das pessoas que cumprem pena. Essas ações foram intensificadas com a Campanha do Janeiro Branco, no mês passado, na busca de construir fortalecer e disseminar a cultura da saúde mental e emocional desses homens e mulheres.
Em Campo Grande, no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, foi aplicada a Auriculoterapia para a ansieadade, desenvolvido pelas policiais penais Liliane Amarilha, que é assistente social, e Liléia Leite, formada em psicologia.
Nas unidade de regime semiaberto e aberto da Capital, as mulheres participaram de palestras sobre violência psicológica e reflexão. Foram também em oficinas de relacionamento interpessoal e dinâmica sobre as expectativas para o futuro. Elas também fizeram aula de Yoga.
Na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, a música foi usada como instrumento através de autofalantes. Ao final, mensagens de reflexão e ações práticas a serem desenvolvidas em prol da saúde mental foram repassadas. Tiveram também, sessões de cinema, que ao final do filme “Demolição”, foi falado sobre a inteligência emocional e a importância para a saúde mental.
Ao todo, 100 internos participaram das atividades, e esse trabalho terá continuidade no decorrer do ano, buscando abranger o maior número de pessoas.
Atividades visando a saúde mental aconteceram em penitênciais de cidades do interior também, como Aquidauana, Dourados, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas. Além de ações voltadas aos detentos, os policiais penais também podem fazer parte das oficinas, palestras e outras atividades.
“A primeira meta é cuidar da gente mesmo”, esse é o tema das ações voltadas para os policiais penais da Penitenciária Estadual de Dourados. Isso porque, eles também precisam de cuidados.
As iniciativas voltadas à saúde mental nas unidades prisionais são coordenadas pela Diretoria de Assistência Penitenciária e desenvolvidas com apoio das direções e setores psicossociais dos presídios.
agepen