A vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19 já completa uma semana em Mato Grosso do Sul, e segundo os dados do “Vacinômetro”, já foram mais de 15 mil doses aplicadas nos 79 municípios. A procura tem sido efetiva e os pais comemoram a chance dos filhos terem acesso a imunização.
O Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria Estadual de Saúde), sempre se posicionou a favor da vacinação das crianças, ao destacar que é mais uma ferramenta importante para conter a pandemia do coronavírus em Mato Grosso do Sul.
Por meio de Resolução a Secretaria Estadual de Saúde inclusive autorizou os municípios a vacinar as crianças, sem exigência de pedido médico, seguindo a decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Esta posição foi elogiada pelos gestores e autoridades de saúde de diferentes cidades do Estado.
O primeiro lote de vacinas pediátricas da Pfizer, com 18.300 doses, chegou no dia 14 de janeiro, no final do dia. Elas foram distribuídas aos municípios, que no sábado (15) começaram a vacinação nas cidades. A prioridade foi para crianças de 5 a 11 anos indígenas, quilombolas ou com comorbidades. Cada cidade organizou o calendário de forma decrescente, começando pelos 11 anos. O segundo lote foi entregue na terça-feira (18).
Segundo os dados do “Vacinômetro”, já são mais de 15 mil doses aplicadas nesta faixa etária no Estado, o que equivale a 5% do público estimado, que é 301.026 crianças. As doses enviadas para esta imunização são específicas para este público.
Confiança e dever cumprido
Para os pais que levaram seus filhos para vacinar, o sentimento era de confiança na ciência e sensação de “dever cumprido”, por estarem cuidando da saúde deles e os protegendo contra a Covid-19. Muitos disseram que assim “toda família estava vacinada”.
“Todo mundo em casa vacinou, então minha filha não ficaria para trás. Só estava esperando sua vez. Meus outros filhos mais velhos também já vacinaram”, ressaltou Luiz Postingher, que levou sua filha Maria Eduarda, de 10 anos, para vacinar na Seleta, em Campo Grande.
Alan Balero destacou que a vacina é a melhor alternativa para se proteger do vírus. Por esta razão levou sua filha, Isabela Balero, de 11 anos, para fazer parte da imunização. “Tem muita informação para confundir, mas a carteira de vacinação das minhas filhas está completa, não seria diferente agora”.
ses/ms