O nome do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Gerson Claro (PP), ganhou força nos últimos meses para ser o candidato do partido ao Senado nas eleições gerais do próximo ano.
Conforme analistas políticos, ele já conta com o apoio de 20 dos 24 deputados estaduais, bem como dos 18 prefeitos progressistas no Estado e da maioria dos 207 vereadores da federação União Progressista, formada pelo União Brasil e o PP, no Estado.
No segundo mandato no comando da Casa de Leis, Gerson Claro disputa a indicação para ser o candidato ao Senado pelo PP com o deputado federal Dr. Luiz Ovando e com o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande, Marcelo Miglioli.
A escolha está nas mãos da senadora Tereza Cristina, presidente do PP em Mato Grosso do Sul, que já avisou não ter pressa para definir quem será o candidato do partido para disputar o cargo de senador da República no pleito de 2026.
Procurado pela reportagem, Gerson Claro disse que ainda é cedo para tratar dessa questão.
“A senadora Tereza Cristina quem vai definir o candidato do PP ao Senado, então, estou muito tranquilo quanto a isso”, declarou. Entretanto, o deputado estadual disse que está “feliz que os deputados estaduais e os prefeitos do partido defendam o meu nome”.
“Acredito que, até o fim do próximo mês, possamos ter alguma novidade nesse sentido, mas repito que a decisão está nas mãos da nossa presidente estadual”, declarou.
PARLAMENTARES
Entre os 20 deputados estaduais que já declararam apoio para que Gerson Claro seja o nome do PP ao Senado está o parlamentar Coronel David (PL).
“Caso o meu partido tenha apenas um candidato ao Senado, o meu segundo voto será para o presidente Gerson Claro, pois, caso seja eleito, será um grande senador pelo Estado”, afirmou.
Outro que também faz parte desse grupo é o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil). “Entendo que a federação União Progressista tem forte representação política, através da senadora Tereza Cristina, do deputado federal Dr. Luiz Ovando e do presidente Gerson Claro, entre tantos outros, portanto, precisa ter um candidato ao Senado”, disse.
Hashioka completou que a federação União Progressista precisa fazer valer a prerrogativa de ser um dos maiores partidos de Mato Grosso do Sul. “Devemos, sim, reivindicar uma vaga para o Senado Federal, e o presidente Gerson Claro reúne as condições necessárias para nos representar”, argumentou.
PREFEITOS E VEREADORES
Já entre os 18 prefeitos do PP que também se mobilizaram em torno do nome do deputado estadual Gerson Claro está o de Itaporã, Tiago Carbonaro.
“Sou uns dos apoiadores da candidatura do Gerson e estou com ele para o Senado”, assegurou. Para o chefe do Executivo municipal de Itaporã, o presidente da Assembleia Legislativa é um grande político e tem muita experiência, bem como conhecimento.
“Precisamos de uma pessoa assim no Senado Federal para ajudar nosso estado”, defendeu.
Tiago Carbonaro completou ainda que Gerson Claro será um bom companheiro de Senado para a senadora Tereza Cristina. “Juntos, eles vão defender nossos interesses e fazer a boa política”, concluiu.
Na avaliação do prefeito de Costa Rica, Delegado Cleverson, o PP é um dos maiores partidos do Brasil e do Estado e merece ter um candidato ao Senado.
“Claro que a nossa líder é a Tereza Cristina e ela quem decide quem será o nosso candidato. O que ela decidir, nós vamos acatar, mas, caso tenhamos mesmo um candidato, acredito que o melhor nome hoje é do Gerson Claro”, declarou.
Ele recordou que o presidente da Assembleia Legislativa demonstra conhecimento para concorrer e ganhar uma das duas vagas. “Se ele for escolhido para ser o nosso candidato a senador da República, estou fechado com ele”, garantiu.
Presidente da União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso do Sul (UCVMS), o vereador Daniel Júnior, do PP de Dourados, disse que Claro é o seu candidato ao Senado. “Ele tem tudo para representar o nosso estado da melhor forma possível, em uma dobradinha com o ex-governador Reinaldo Azambuja [PSDB], que também é meu candidato ao Senado”, informou.
correiodoestado