Em reunião na tarde de ontem (27), lideranças do MDB discutiram as possibilidades de candidaturas próprias do partido para eleição de outubro deste ano, quando serão escolhidos prefeitos.
Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, apenas 23 terão candidatura própria do partido que até alguns anos atrás era o maior do Estado. Os maiores municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá, devem ficar fora da lista.
Em Campo Grande, André Puccinelli espera pesquisa para decidir o futuro, mas nem militantes acreditam na candidatura própria. Em Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas, o partido deve apoiar candidatos do PSDB.
No Município de Dourados, por exemplo, a expectativa é de indicar o vice de Marçal Filho, que deve se filiar ao PSDB nos próximos dias. O MDB chegou a convidar Marçal para retornar ao partido, mas não conseguiu efetivar a filiação.
Com a perda do governo, administrado por André Puccinelli até 2014, o MDB perdeu também a hegemonia em Mato Grosso do Sul, o que causou dificuldades de atrair lideranças. Hoje, o partido tem apenas seis dos 79 prefeitos do Estado.
Favoritos para eleições de outubro acabaram deixando o partido para concorrer em outras siglas. É o caso de Mauro do Atlântico, em Aquidauana, Munir Sadaq, em Ladário, e Dr. Gabriel, em Corumbá. Dr. Gabriel se mudou para o PSB e terá o apoio do MDB na eleição de outubro.
O martelo ainda não está batido e o partido estuda candidatura em outros municípios. Por enquanto, candidaturas próprias estão quase certas em:
Anastácio, Aquidauana, Bodoquena, Brasilândia, Camapuã, Coronel Sapucaia, Corguinho, Costa Rica, Dois Irmãos Buriti, Fátima do Sul, Guia Lopes da Laguna, Ivinhema, Jardim, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Paranhos, Rio Brilhante, Rio Negro, Rio Verde, Sonora, Taquarussu e Terenos.
ims