PMA de MS intensifica Operação Carnaval contra crimes ambientais

A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Mato Grosso do Sul iniciou na sexta-feira (9) a Operação Carnaval com um foco crucial: prevenir e reprimir a pesca predatória nos rios do estado, buscando evitar infrações cometidas por pescadores durante o feriado prolongado.

O Comando de Policiamento Ambiental delineou uma estratégia que intensificará o policiamento, especialmente no monitoramento do pesque-solte no leito do rio Paraguai, visando desencorajar práticas de pesca predatória nessa área específica.

Além disso, cidades conhecidas por sua tradição carnavalesca e por possuírem rios ricos em peixes, como Bonito, Jardim, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Aquidauana, Dourados e Miranda, receberão atenção especial da PMA.

Os batalhões dessas localidades serão reforçados por efetivos de outras subunidades, as quais, mesmo não sendo destinos turísticos durante o Carnaval, não deixarão de ser fiscalizadas. Equipes do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) estarão especialmente atuantes em Aquidauana, Corumbá, Miranda, Coxim, São Gabriel do Oeste, Rio Negro e Bonito, realizando fiscalizações por meio de barreiras e patrulhamento fluvial.

A operação não se limitará apenas à fiscalização da pesca, mas também abrangerá outros crimes ambientais, como desmatamento ilegal, exploração de madeira sem autorização, incêndios, funcionamento clandestino de carvoarias e transporte ilegal de produtos florestais, bem como crimes contra a fauna e a flora, além do transporte e uso indevido de substâncias perigosas.

O 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, responsável pela bacia do rio Paraná, também intensificará suas atividades durante o período do Carnaval, contando com todo o efetivo disponível, inclusive pessoal administrativo. Postos próximos a cachoeiras e corredeiras também receberão reforços para evitar possíveis infrações.

A PMA ressalta que desrespeitar a legislação pesqueira pode acarretar em prisão, com os infratores sendo encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para lavratura do auto de prisão em flagrante. As penalidades podem incluir penas de um a três anos de detenção, além de multas que variam de R$ 700 a R$ 100 mil, acrescidas de R$ 20 por quilograma de pescado irregular. Outros crimes ambientais também acarretam em pesadas multas, podendo chegar a R$ 50 milhões.

Durante as operações de fiscalização, a PMA também estará atenta a crimes de outras naturezas, como tráfico de drogas, posse ilegal de armas, contrabando e veículos furtados ou roubados.

 

 

fonte: PMA

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