Potência na geração própria solar cresce 0,3 MW em menos de 1 ano em MS Leia mais em: https://correiodoestado.com.br/economia/potencia-na-geracao-propria-solar-cresce-03-mw-em-menos-de-1-ano-em/443176/

Mato Grosso do Sul observa, há tempos, uma crescente da  potência instalada na geração própria solar, que subiu mais de 0,3 megawatts em menos de um ano e já registra mais de  1,4 gigawatt (GW) no Estado.

Dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam para essa potência instalada, indicando ainda que o número de sistemas fotovoltaicos em telhados e pequenos terrenos também cresceu.

Isso porque, ainda no ano passado MS tinha mais de 100 mil sistemas – como abordado pelo Correio do Estado à época – e, agora, já possui  mais de 129 mil conexões operacionais de energia solar, expõe a Absolar.

Ainda conforme a associação, essas quase 130 mil conexões estão espalhadas pelos 79 municípios sul-mato-grossenses, com uma cobertura completa entre as cidades da região de MS.

“Atualmente são mais de 185 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica”, diz a Associação em nota.

Atualmente são mais de 185 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz

Avanço contínuo
Há mais de uma década, desde 2012, a modalidade por essa fonte renovável têm mostrado bons índices, seja de captação de investimentos; arrecadação ou até mesmo pela geração de empregos. Nesse sentido, no período foram mais de:

R$ 6,6 bilhões em investimentos atraídos
43 mil empregos gerados
R$ 2 bilhões arrecadados aos cofres públicos.
Entidade focada na transição energética sustentável no País, a Absolar nasceu em 2013, reunindo elos da cadeia de valor da fonte solar fotovoltaica e demais tecnologias limpas, indicando que ainda há medidas a serem tomadas que podem impulsionar ainda mais o setor.

“Criação e ampliação de programas, políticas e mais incentivos locais para o avanço da energia solar, incluindo, por exemplo, a inclusão da tecnologia fotovoltaica nos prédios públicos em geral, nas casas populares e nos programas de universalização de acesso à eletricidade”, recomenda a Associação.

O Programa Renda Básica Energética (REBE), alvo no Projeto de Lei nº 624/2023 (que atualmente tramita pelas comissões do Senado Federal), é uma das possíveis aprovações tidas como “medida crucial” para a geração distribuída solar, na visão da Absolar.

Rodrigo Sauaia é presidente executivo da Associação e, em nota, indica que tal projeto de lei resolve estruturalmente o problema das negativas de conexão.

“Essas negativas estão impedindo milhares de consumidores brasileiros, entre residências, pequenos negócios, produtores rurais e gestores públicos, de exercer o seu direito de gerar a própria energia limpa e renovável, para reduzir sua conta de luz”, comenta ele.

Em resumo, o Projeto atualiza o marco legal da geração própria renovável e, com isso, distribuidoras ficarão proibidas de impedir os consumidores de conectar sua microgeração distribuída, como bem esclarece o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk;

“Se for necessário algum reforço na infraestrutura elétrica para receber esta microgeração, a distribuidora ficará responsável por fazer este investimento diretamente, em vez de repassar estes custos ao consumidor”, cita.

 

 

 

Fonte: correiodoestado.com.br

 

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