Os diretórios estaduais do PSDB e do PP em Mato Grosso do Sul entraram em acordo e vão reeditar nas eleições deste ano, em pelo menos 20 municípios do Estado, a aliança que elegeu Eduardo Riedel governador no pleito de 2022. A última cidade a bater o martelo foi Sidrolândia, onde a prefeita progressista Vanda Camilo terá o apoio dos tucanos na campanha pela sua reeleição.
Além de Sidrolândia, os dois partidos também formarão aliança partidária em Coxim, Aparecida do Taboado, Fátima do Sul, Nova Alvorada do Sul, Rio Verde, Sonora, Camapuã, Inocência, Laguna Carapã, Alcinópolis, Figueirão, Três Lagoas, Ponta Porã, Aquidauana, Maracaju, Ivinhema, Paranaíba, Porto Murtinho e Bonito.
Dos 20 municípios onde o PSDB e o PP vão caminhar juntos nas eleições municipais deste ano, 12 terão candidatos progressistas como cabeças de chapa na majoritária, sendo eles Sidrolândia, Coxim, Aparecida do Taboado, Fátima do Sul, Nova Alvorada do Sul, Rio Verde, Sonora, Camapuã, Inocência, Laguna Carapã, Alcinópoli e Figueirão.
Já o PSDB terá candidatos como cabeças de chapa na majoritária em oito municípios, sendo eles Três Lagoas, Ponta Porã, Aquidauana, Maracaju, Ivinhema, Paranaíba, Porto Murtinho e Bonito.
Para a senadora Tereza Cristina (PP), principal liderança do partido no Estado, não dá para afirmar que é uma reedição da aliança das eleições de 2022 porque cada pleito tem uma condução própria.
“Porém, não podemos negar que o PP e o PSDB têm muitas coisas em comum, não é de agora, e que há muito tempo formamos alianças de sucesso”, recordou.
A parlamentar também entende que o fato de a maioria dos 20 municípios ter como cabeça de chapa candidaturas do PP é, de certa forma, uma retribuição do PSDB ao trabalho que os prefeitos do partido desempenharam na campanha eleitoral de 2022 para eleger Eduardo Riedel governador.
“Os prefeitos do PP entraram de cabeça na campanha do Riedel, e acredito que o apoio de agora é uma forma do PSDB retribuir”, disse.
Tereza Cristina ainda ressaltou que, onde não for possível fazer uma parceria com o PSDB, o partido está de portas abertas para formar alianças com outras legendas em MS.
“Nós fazemos alianças com todos os partidos, menos com o PT. Temos até uma decisão da executiva nacional do PP vetando essa possibilidade em todo o Brasil. Não tem como fazer aliança com eles”, reforçou.
A senadora reconheceu que essa aliança para as eleições municipais é o primeiro passo para manter o apoio do PP à campanha de reeleição de Eduardo Riedel em 2026.
“Os prefeitos do PP que forem reeleitos e que, portanto, já atuaram na campanha de 2022 pela eleição do Riedel e os que forem eleitos neste ano vão trabalhar juntos pela reeleição dele”, projetou.
Na avaliação do ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, os dois partidos têm muitos candidatos e que, por isso, há muitas alianças entre ambos em várias cidades de Mato Grosso do Sul.
“Existem alguns municípios onde teremos um embate, sim, é verdade, porém, não existe animosidade entre os dois partidos e muito menos entre suas principais lideranças”, afirmou.
Ele argumentou que o PSDB e o PP terão mais municípios onde deverão caminhar juntos nas eleições do que cidades onde vão se enfrentar.
“O partido lançará candidaturas próprias a prefeito onde for possível. Onde não for, vai compor com siglas aliadas, como o PP, o MDB e o PSB, entre outros”, disse, revelando que o número de cidades onde o PSDB vai caminhar com o PP e com demais aliados deve aumentar.
Ele ressaltou que, atualmente, os eleitores estão mais conscientes e também mais exigentes na hora de escolherem seus candidatos, ainda mais para prefeito.
“A população está mais atenta e quer opções de candidatos com capacidade para resolver os problemas das cidades onde vive”, argumentou.
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