O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, tomou a decisão de cortar os salários do ex-ministro Braga Netto e do ex-assessor pessoal do presidente Jair Bolsonaro, Marcelo Câmara, dentro do partido.
Segundo informações obtidas pelo blog, Braga Netto recebia cerca de R$ 40 mil, enquanto Câmara tinha um salário aproximado de R$ 20 mil, ambos pagos pelo PL. No entanto, Valdemar suspendeu esses pagamentos depois de ser proibido de manter comunicação com ambos, devido à investigação em que estão envolvidos pela Polícia Federal, relacionada ao suposto roteiro golpista.
Braga Netto exercia funções no PL relacionadas à logística e organização de eventos políticos e sempre foi alvo de elogios por parte de Costa Neto. No entanto, o grau de envolvimento do ex-ministro no mencionado roteiro golpista, revelado pelas investigações em curso, surpreendeu até mesmo o presidente do partido.
No depoimento prestado à Polícia Federal, Valdemar Costa Neto foi submetido a uma extensa série de questionamentos durante cerca de três horas. Ele foi questionado sobre seu conhecimento de pessoas envolvidas no suposto roteiro do golpe. O advogado de Valdemar, Marcelo Bessa, afirmou que nunca houve dúvida de que seu cliente colaboraria plenamente com as autoridades.
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