CBF reconhece problemas e irá divulgar linhas de impedimento do VAR ao vivo

O fim de semana foi cercado de polêmicas sobre a utilização do VAR no futebol brasileiro. Com isso, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, frisou, em um evento, que a partir da próxima rodada do Brasileirão as linhas de impedimento do VAR serão traçadas ao vivo e exibida nas transmissões dos jogos.

CBF pretende qualificar os árbitros para diminuir os problemas do uso do VAR (Foto: Lance!)

– A gente vai disponibilizar a construção da linha do impedimento na transmissão ao vivo. Não vai mais enviar a foto da jogada para a transmissão colocar na sequência. A gente entende que quando as pessoas que estão acompanhando a transmissão começarem a acompanhar a construção da linha, vão entender melhor o final dela – disse Seneme.

– A gente quer dar treinamento diário para esses árbitros para que possam melhorar essa linha de intervenção, é o que estamos buscando – completou.

Além disso, a entidade destacou que irá publicar mais áudios e vídeos com os diálogo entre os árbitros de campo e a cabine do VAR. No momento, a CBF costuma divulgar somente os lances revisados, mas a partir de agora pretende também publicar os lances que poderiam, mas não foram checados pela cabine.

– Nós estávamos com um grupo reduzido de trabalho, por isso não publicamos tudo. A partir de agora, podem nos cobrar mais. Essa demanda tem que ser absorvida – explicou Seneme.

No último domingo, a arbitragem de Sávio Pereira Sampaio foi cercada de polêmicas na virada épica do Botafogo sobre o Internacional. O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF prometeu divulgar os lances polêmicos da partida ainda nesta quarta-feira.

Por fim, a Comissão de Arbitragem da CBF apresentou novos membros. Ao todo, são 18 novos integrantes e entre eles estão velhos conhecidos: os ex-árbitros Ricardo Marques Ribeiro e Péricles Bassols. O segundo será Gerente do Técnico VAR.

– Cheguei a esses nomes com o máximo de autonomia. Eu sei que eu estou sendo vigiado pelo presidente, assim como os árbitros têm que saber que estão sendo vigiados por nós. Mas essa liberdade de ação (para escolher os nomes) eu não tive nem na Conmebol – salientou Seneme.

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