Conmebol aumenta  premiação da Libertadores e da Copa Sul-Americana

A Conmebol decidiu aumentar as premiações distribuídas aos clubes participantes das competições que organiza com um incremento de US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) nos principais torneios. Em 2022, o campeão da Libertadores vai receber US$ 16 milhões (R$ 91,5 milhões) só pelo título, sem levar em conta o dinheiro pago nas fases anteriores. O ganhador da Sul-Americana levará US$ 5 milhões (R$ 28,6 milhões), valor superior ao que faturou o Athletico-PR pela conquista neste ano.

Na próxima temporada, o título da Libertadores renderá, no total, US$ 25 milhões (R$ 143,5 milhões). Esse montante refere-se à soma da nova premiação pelo título com as premiações das fases anteriores. Os estágios preliminares, no Brasil conhecido como pré-Libertadores, com as fases 1, 2 e 3, também receberam aumento. Passaram para US$ 400 mil, US$ 500 mil e US$ 600 mil por partida, respectivamente.

Atual campeão da Libertadores ao derrotar o Flamengo na decisão em Montevidéu, o Palmeiras ganhou da Conmebol em 2021 US$ 15 milhões (R$ 85 milhões) pela conquista. Considerando a premiação cumulativa a partir da fase de grupos do torneio, o montante foi de US$ 22,5 milhões (aproximadamente R$ 128 milhões).

Também houve acréscimo no prêmio da Recopa Sul-Americana e da Libertadores feminina. O ganhador da primeira vai faturar US$ 1,6 milhão (R$ 9,1 milhões) e o vice, US$ 800 mil (R$ 4,5 milhões). Esse dinheiro irá para Palmeiras e Athletico-PR, que se enfrentam em dois jogos em 23 de fevereiro e 2 de março.

Entre as mulheres, as campeãs continentais receberão US$ 1,5 milhão (R$ 8,6 milhões de reais). As vice-campeãs ficam com US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões).

A Conmebol aumentou o valor total que investe nas premiações em US$ 15,1 milhões (R$ 86 milhões), passando de US$ 229,2 milhões (R$ 1,3 bilhão) distribuídos em 2021 para US$ 244,3 milhões (R$ 1,4 bilhão) em 2022.

Os novos valores integram um pacote de incrementos em todas as premiações dos torneios organizados pela Conmebol. O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, afirmou que a medida está “em conformidade com o princípio de reinvestir no futebol o que é gerado pelo futebol”.

“Queremos potencializar o futebol em todas as suas modalidades e nos dois gêneros. Devolvendo ao futebol o que é do futebol, recuperaremos nossa identidade. Esse é o caminho para conquistar o mundo novamente, a nível de clubes e seleções”, disse Domínguez.

 

 

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