Boletim epidemiológico do Estado, divulgado nessa quarta-feira(02), registrou oficialmente a morte de uma criança de 11 anos, a vítima mais jovem morta por covid neste ano. Outros 16 óbitos foram notificados e a média móvel de novos casos é de 3,1 mil por dia.
A criança de 11 anos deu entrada em uma unidade de saúde da Capital no último sábado (19) de janeiro, e morreu no mesmo dia. De acordo com o documento, ela tinha doença neurológica crônica.
As vacinas pediátricas contra coronavírus são destinadas a quem tenha acima de cinco anos. No Estado, atualmente, o público com menos de 11 anos ainda não pode receber a segunda dose, que garante maior proteção. Até agora, cerca de 21% deste grupo recebeu a primeira dose.
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, comentou que há instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde, e, portanto, os dados de hoje, especificamente, ainda não foram consolidados.
“[Terça], batemos o recorde de casos em um só dia durante toda a pandemia. Ou seja, desde março, quando tivemos o primeiro caso, em março de 2020”, alerta.
O titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde) cobrou que a população mantenha esquema vacinal atualizado. “Essas pessoas vão usar leitos clínicos ou leitos de terapia intensiva e, muitas vezes, mostram arrependimento quando estão em leitos”, afirma.
Há uma parcela significativa de pessoas que não está com o ciclo vacinal completo. Em Mato Grosso do Sul, quase 200 mil pessoas não tomaram dose de reforço.
O secretário anunciou que, para dar conta do aumento proporcional de casos graves, 35 leitos poderão ser ativados em Campo Grande, desde que haja participação do município, para evitar que falte estruturas hospitalares aos pacientes.
Por fim, a secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, recomendou uso de máscaras e evitar aglomerações. “Não se exponha a riscos. A melhor maneira é não pegar a doença. Como não pegar? Uso de máscara, vacina e, principalmente, a não exposição”, garante.
Desde o início da pandemia, foram 431,1 mil casos confirmados, dos quais 395,3 mil se recuperaram, mas 9.912 morreram. Atualmente, há 418 internados e 25,4 mil em quarentena.
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