A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada nesta terça-feira (6) a seis anos de prisão por corrupção. Ela nega as acusações e diz que é vítima de perseguição política por parte da oposição.
Ela é acusada de liderar um esquema de desvio de verbas públicas, e é investigada, desde 2019, por associação ilícita e fraude ao Estado, junto a outros 12 réus no caso, todos empresários e ex-funcionários de seu governo e de seu marido e antecessor, Néstor Kirchner.
Apesar de ter sido condenada, a vice-presidente, que também ocupa o cargo de presidente do Senado argentino, não vai ser presa porque tem foro privilegiado até o fim da gestão do atual presidente, Alberto Fernández, e ainda pode se candidatar a um terceiro mandato, mesmo com a condenação judicial de primeira instância.
Kirchner ainda pode recorrer da decisão em outras instâncias da Justiça até chegar no Supremo Tribunal Federal Argentino, em um processo que pode durar até dois anos.
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