Pelo menos três prefeitos manifestaram o desejo de presidir a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) a partir de janeiro do ano que vem, quando ocorrerá a eleição para a escolha da nova diretoria e demais cargos da entidade.
Por enquanto, não há consenso em torno de uma chapa que agregue o apoio suprapartidário visando os próximos dois anos de mandato.
Historicamente, nos 41 anos de fundação da Assomasul, a eleição para escolha dos membros da diretoria se dá em chapa única. De lá pra cá, houve pouco embates internos na entidade.
Coincidentemente, a queda de braço ocorre dentro do PSDB, que detém o controle do governo do Estado, sob o comando do tucano Reinaldo Azambuja, e da Assembleia Legislativa, com o deputado estadual Paulo Corrêa.
Nas eleição de outubro, o partido elegeu Eduardo Riedel para governar os destinos do Estado nos próximos quadro anos.
Candidato à reeleição, o atual presidente e prefeito de Nioaque, Valdir Júnior (PSDB), se articula na tentativa de evitar o confronto interno, sobretudo, um possível racha na Associação que representa os 79 gestores municipais.
Nos bastidores, a movimentação em torno do comando da Assomasul envolve os prefeitos de Jateí, Eraldo Jorge Leite (PSDB), e de Amambai, Doutor Bandeira (PSDB).
Tido como forte concorrente, uma vez que já dirigiu a entidade durante dois mandatos consecutivos (2005-2007 e 007-2009), Eraldo Leite é forte articulador político com trânsito livre, inclusive, entre prefeitos de outros partidos, além de manter uma boa relação institucional com o governo e Assembleia Legislativa.
A exemplo dos concorrentes, o prefeito de Jateí teve papel fundamental na eleição do governador eleito Eduardo Riedel.
Bandeira Municipalista
Filiada a CNM (Confederação Nacional dos Municípios), a Assomasul é atuante nas discussões de temas municipalistas com objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida para a população dos 79 cidades do Estado.