Parentes e amigos deram o último adeus ao empresário Jamil Name, no nício da tarde desta quarta-feira (30). A cerimônia de despedida ocorreu no cemitério Santo Antônio.
Enquanto o caixão era colocado no túmulo, a viúva, Tereza Name, era consolada por parentes e pelo enteado, o deputado Jamilson Lopes Name.
O enterro foi acompanhado por cerca de 80 pessoas e durou 30 minutos, entre velório e sepultamento. Vale lembrar que Name morreu em consequência da covid-19, daí um cuidado maior com o velório e rapidez no enterro.
‘’Ele vai deixar saudade, uma pessoa que marcou muito nossas vidas’’, disse Tereza Name, que falou rapidamente.
Jamil é acusado de comandar grupo de extermínio em Campo Grande, com mais de quatro assassinados.
‘’Referência de filho é pai e mãe. Meu pai me representa em tudo, meu sentido de vida, caráter e me ensinou a ter idoneidade e isso que vou levar dele, tudo que fez por mim e tudo que me ensinou’’, refletiu Jamilson.
Sobre a transferência do pai, do presídio federal para a prisão domiciliar, o deputado Name foi suscinto.
‘’Para morrer basta estar vivo, a gente não pode julgar se ele estaria vivo ou não se estivesse em casa. Qualquer pessoa pode morrer a qualquer momento’’, destacou Jamilson. Ele preferiu não comentar sobre a situação do irmão, que segue preso em Mossoró (RN).
Em alguns momentos, Tereza Name queria que a imprensa interrompesse a cobertura, mas Jamilson autorizou a prosseguir a reportagem.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Carlão, também prestou a última homenagem a Jamil.
‘’Quem pode julgar as pessoas é Deus. Jamais vou virar as costas e não ser grato a quem me deu a mão’’, destacou o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlão.
O cortejo da funerária até o cemitério teve um grande aparato da Polícia de Trânsito, que controlou a movimentação dos veículos no entorno do cemitério.
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