Em uma resposta direta à morte de três soldados norte-americanos na Jordânia, os Estados Unidos lançaram ataques a postos usados pela Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) na Síria e no Iraque, resultando em pelo menos 16 mortos e 25 feridos, incluindo civis, segundo autoridades iraquianas.
Os bombardeios, considerados uma represália, atingiram mais de 85 alvos, incluindo centros de comando, armazéns de foguetes e locais logísticos. O governo iraquiano denunciou os ataques como uma “violação de soberania” com consequências “desastrosas para a segurança e estabilidade” da região.
Em comunicado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou a autoria dos ataques e afirmou que as ações visaram instalações utilizadas pelo IRGC e milícias afiliadas para atacar as forças americanas. Ele reforçou que os EUA não buscam conflito com o Irã, mas alertou: “se você ferir um americano, nós responderemos.”
A resposta iraniana ainda é aguardada, mas o governo já havia anunciado a intenção de retaliar qualquer ataque. A escalada de tensões no Oriente Médio, que já enfrenta conflitos entre Israel e o grupo Hamas, levanta preocupações sobre uma possível piora generalizada na região.
Os recentes ataques, sendo os primeiros de uma série planejada, destacam a complexidade das relações na região. Os alvos, desta vez, não estavam em território iraniano, intensificando a incerteza sobre o futuro dos conflitos no Oriente Médio.
reuters