Ex-deputado federal por Mato Grosso do Sul e ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta será o primeiro convocado pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19. As informações são do site Metrópoles.
O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), convocou uma reunião para a próxima quinta-feira (29), onde os requerimentos do plano de trabalho da comissão serão votados.
“Precisamos ter noção de tudo aquilo que falhou, no planejamento. Por isso, há preocupação de começar pelo início”, justificou ao revelar que convocaria Mandetta. A oitiva deve ser realizada na quarta-feira (4).
Desde que deixou o governo, Mandetta assumiu papel de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e até rompeu com o DEM, que mantém a também sul-mato-grossense Tereza Cristina no Ministério da Agricultura.
Seguindo a ordem, os ex-ministros Nelson Teich e Eduardo Pazuello seriam os próximos convocados. O atual chefe da Saúde, Marcelo Queiroga, fecharia a lista.
Outro nome ventilado para comparecer é o do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.
Acordo
O relator Renan Calheiros (MDB-AL) queria chamar o atual ministro, Marcelo Queiroga, primeiro, mas os governistas protestaram.
O vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), propôs um acordo para adotar a ordem cronológica de gestão.
A ideia acabou contemplando os interesses dos governistas e garantiu aos oposicionistas que o ministro seria chamado.
Mas Renan Calheiros não saiu de tudo derrotado. Ele aproveitou para alfinetar o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que ressaltou o risco sanitário que os trabalhos presenciais da CPI poderão acarretar ao Senado.
“Acho que é muito importante comemorar declaração de Flávio. Primeira vez que se preocupa com aglomeração. Talvez esteja saindo do negacionismo e aderindo à ciência”.
metropoles