O governador Eduardo Riedel participou na manhã desta quinta-feira (19) da abertura do Congresso Brasileiro das Academias Estaduais de Letras 2023, que está sendo organizado pela Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ALS). O evento irá reunir cerca de 20 Academias Federativas e terá ainda a participação da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Durante sua fala Riedel comentou sobre o evento ser uma forma de reunir os pensamentos que ajudam a entender os caminhos já trilhados, vinculados às raízes de Mato Grosso do Sul. “A Academia é um celeiro de oportunidades para que a gente possa ir para frente de maneira saudável, do ponto de vista da nossa alma, da nossa capacidade de compreender as nossas raízes. Nossa literatura, a música e a arte nas suas mais diversas formas, elas fazem do Mato Grosso do Sul o que ele é hoje”, disse o governador.
O Presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL), Henrique de Medeiros, pontuou que o congresso é uma forma de investimento. Uma vez que reuniu as grandes mentes as academias de cada estado, para discutir o que está sendo feito no Brasil para estimular a literatura.
Para o presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e membro da ASL, desembargador Sérgio Martins, destacou a parceria da autarquia com os órgãos e os setores que atuam na área da literatura.
“Especificamente com a Academia de Letras, nós tivemos um convênio celebrado ainda no ano 2000, em que a gráfica do Tribunal editou uma coleção de livros de autores sul-mato-grossenses com 10 obras. Entre elas estava Camalotes e Guavirais, e Ulisses Serra, que é o patrono, um dos fundadores da ASL. De lá pra cá sempre mantemos essa aproximação com a academia”, disse Sérgio.
Com programação até a sexta-feira (20), o evento deve ter mesas-redondas para discutir a literatura. Além disso, haverá reuniões e trabalhos internos entre as Academias. As pautas serão voltadas às inter-relações oficiais Academias Estaduais de Letras, o diálogo da literatura entre os Estados brasileiros, a literatura como suporte das manifestações culturais entre os Estados, a contextualização da atual fragmentação caótica de textos na internet e os saltos e quedas da Literatura em função da tecnologia e IA.
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