Morreu na capital, paciente com suspeita do “fungo negro”

O paciente de 71 anos internado com Covid-19 e suspeita de mucomircose, conhecida como “fungo negro”, morreu na tarde desta terça-feira, 2. O idoso estava há 15 dias com quadro grave no Hospital Adventista do Pênfigo e teve óbito confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

O paciente apresentou os primeiros sintomas de infecção pelo novo coronavírus em 9 de maio, mas apenas 9 dias depois, no dia 18, testou positivo para a doença e foi internado. Em 29 de maio, já internado no Hospital do Pênfigo, começou a apresentar sintomas do fungo negro, grave infecção com início da propagação na Índia. Em seu caso, as lesões foram no olho esquerdo, acompanhadas de hemorragia e inchaço do local.

Com a suspeita da doença, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) foi notificado, que, posteriormente, alertou a Sesau para que fosse repassado ao CIEVS nacional. O caso passou a ter acompanhamento das autoridades municipais, estaduais e federais. Esse é o primeiro quadro suspeito do fungo negro no Estado.

A Secretaria afirmou, ainda, que coleta de material para biópsia da lesão já foi realizada e enviada ao Laboratório Central do Estado (Lacem) para análise.

Histórico

O paciente era diabético e hipertenso e havia tomado as duas doses de vacina contra o coronavírus em março e abril. Estava em ventilação mecânica, sem condições para transferência para instituição de maior complexidade, segundo quadro descrito.

Doença

Os primeiros casos da mucormicose, uma infecção rara, conhecida como fungo preto, surgiram na Índia. Os infectados eram pacientes com coronavírus ou recém-recuperados da doença. Segundo especialistas, ela acontece pela baixa imunidade provocada pelo vírus.

fonte: sesau

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