Na TV Morena, Riedel promete regionalizar a Saúde e reduzir impostos

Riedel durante a sabatina na TV Morena (Foto: G1)

Eduardo Riedel, candidato do PSDB ao governo de Mato Grosso do Sul, afirmou em entrevista no MS2, da TV Morena, que a regionalização da Saúde será uma aposta e que a qualificação dos profissionais será estudada para sanar o “apagão” de mão de obra.

Além das propostas para regionalização da Saúde, Riedel disse que a redução de impostos, como o ICMS, será possível. Geração de renda e profissionalização também foram assuntos abordados na entrevista conduzida pela jornalista Lucimar Lescano.

Ao longo dos 13 minutos de entrevista, o candidato do PSDB rebateu pergunta sobre se intitular de “novo”, mesmo tendo participado de forma ativa do governo Azambuja, e disse, que se eleito, já começará a pensar na equipe de governo em 31 de outubro.

A entrevista foi aberta com o número de votos de Riedel no primeiro turno. O tucano foi questionado sobre o que poderia ter feito para conseguir os eleitores que não teve. O candidato destacou os números e disse que a questão, em segundo turno, é de comparação entre projetos.

“Nós conseguimos 362 mil votos aproximadamente, o que considero um excelente resultado, dado que foi a eleição mais acirrada nos últimos anos e da história de Mato Grosso Sul, tiveram 8 candidatos, sendo que ex-governadores, ex-prefeitos, vice governadora, deputada federal e eu que nunca tinha participado de nenhuma eleição. Isso gerou até um questionamento: como assim, você não tem chance alguma?! Mas chegamos ao segundo turno muito bem posicionados com esses, praticamente, 362 mil votos. Nos estamos muito focados no projeto para Mato Grosso do Sul. Daqui para frente, no segundo turno, é comparação. Comparação de projeto, de história de vida e de quem está preparado para poder assumir e elevar Maro Grosso do Sul adiante, visto que tivemos o maior crescimento após o primeiro turno”.

Saúde

Entre uma das palavras escolhidas pelo candidato, “saúde” foi uma delas. No discurso, Riedel apontou a regionalização do setor como principal estratégia para sanar filas de espera por atendimento e dar mais agilidade aos serviços de atenção primária. Assista acima.

“Na saúde, por exemplo, completar a regionalização da saúde vai requerer algo entorno de 400 milhões de reais para investimento na infraestrutura e mais 200 milhões de reais em equipamentos. Agora, a grande inovação, está em levar ao município um contrato de gestão para as prefeituras municipais e com os vereadores, onde possamos atuar na atenção primária. Essa é uma ação inovadora para os 605 postinhos de saúde que temos espalhados pelos 79 municípios. Lá que a atenção básica fará a diferença para o atendimento do cidadão e cidadã que está em casa. Nós vamos poder ajudar a solucionar essa questão”.

Redução de impostos

Riedel foi questionado sobre a possibilidade da redução de impostos. O tucano comentou que a diminuição das tarifas devem ser pensadas afim de trazer competitividade a alguns setores, visando o crescimento do estado.

“A gente tem que entender que para cada produto, a alíquota geral é de 17%, você tem alíquotas específicas, como para os combustíveis. Gasolina, 17%, etanol é 11.3%, diesel são 13%. São as menores alíquotas do Brasil. Mesmo assim, com essa diminuição, vimos a receita aumentar. Porquê? A base de tudo é o crescimento do estado. Ele que garante a possibilidade de você ir reduzindo alíquotas, que é o que temos empregado. Quando você tem um ambiente de desenvolvimento e crescimento, você tem como atacar alíquota para atender resultado para investir nas políticas públicas e no próprio estado. Não é atoa que conseguimos investir 12% da nossa receita de corrente líquida. Nos temos que diminuir impostos para os micro e pequenos empresários em setores específico para ganhar competitividade. O estado tem que continuar crescendo”.

Geração de renda

Riedel foi questionado sobre geração de renda. Na resposta, o tucano disse que a profissionalização será a solução para o “apagão” da mão de obra que Mato Grosso do Sul enfrenta. O candidato frisou que vai trabalhar para qualificar mais pessoas, assim trazendo reflexo para a economia.

“Alguns grandes problemas que o estado tem estão conectados. Fica difícil isolar um só. A gente tem um crescimento necessário, e infraestrutura para esse crescimento é um desafio muito grande. Já que o volume de aplicação de capital é muito grande, seja do próprio governo, seja do capital privado. Um grande problema é fazer esse desenvolvimento, esse investimento e com justiça social, fazendo transferência de renda, e criando oportunidades para as pessoas serem absorvidas por esse crescimento e desenvolvimento. Gerando renda, dignidade para essas pessoas. O caminho é qualificação de gente. Cada vez mais pessoas preparadas para o mercado de trabalho. […] Apagão de mão obra. Vai dar para agir e tem que ser agido de maneira urgente, essa é a dor do crescimento. A gente tem 20 mil vagas em aberto porque estamos crescendo em uma taxa acelerada. A qualificação é a solução e tem como fazer. Isso é um dos principais eixos de ação do nosso plano de governo”.

g1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *